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Encontro com adversário mais tradicional define vaga na semi
BASQUETE De novo, a Argentina. Outra vez, em momento decisivo. Novamente, valendo um resultado histórico para a seleção masculina de basquete. Mas, e agora, em Londres, valendo vaga numa semifinal olímpica, vai dar Argentina? "Este é o nosso momento", defende o pivô Tiago Splitter. Os adversários que amam se odiar se enfrentam hoje na Arena O2, com 20 mil lugares, e não mais na arena de basquete do Parque Olímpico, com 12 mil. Quem triunfar encara o vencedor de EUA, único invicto, e Austrália. Brasileiros e argentinos se cruzaram nos últimos anos mais do que quaisquer outros participantes da Olimpíada. Em Pré-Olímpicos e Mundiais, os torneios mais importantes em que duelaram, a vantagem é dos vizinhos. Os argentinos tiraram do Brasil a vaga olímpica em 2004 e 2008. Também o eliminaram do Mundial-2002. Trazendo a história para este ciclo olímpico, a partir da gestão do argentino Rubén Magnano no comando da seleção, iniciada em janeiro de 2010, houve cinco embates. Pelas quartas de final do Mundial da Turquia-2010, duas vezes no Pré-Olímpico-2011 e em dois amistosos preparatórios para Londres, em julho. O retrospecto ficou mais equilibrado. A Argentina celebrou apenas três vitórias. "Alguém, que eu não sei quem é, aponta com o dedo e diz: 'Você vai com eles'", brincou Magnano, após saber do novo duelo. Ele é apontado como o responsável por dar ao Brasil condições técnicas de fazer frente aos argentinos. Montou o rival que está em Londres -hoje sob o comando de Julio Lamas-, e com quem foi ouro em 2004. Os resultados mais recentes dão confiança à seleção. "A Argentina já foi bicho- -papão. Tinha uma época em que Argentina era Argentina. Hoje, a gente encara como um time do nível de todos os outros. O Rubén vai nos preparar para enfrentá-los", comentou o ala Leandrinho. Do lado argentino a confiança é a mesma. "Os times se conhecem muito, não tem espaço para surpresa. Rubén conhece a todos perfeitamente", disse Julio Lamas. (DB)
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