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Marin descarta que jogo decidirá futuro do time

DO ENVIADO A LONDRES

O futuro da seleção brasileira de futebol independe do resultado do jogo de hoje, jura o presidente da CBF, José Maria Marin, 80.

A Olimpíada foi a primeira competição de Marin na presidência da entidade. Ele substituiu Ricardo Teixeira em março.

O cartola repetiu em alguns momentos nos Jogos que, "às vezes, se pode jogar bem e não ganhar" e que a medalha de ouro "não será determinante".

Marin elogiou em vários momentos o trabalho do técnico Mano Menezes. Ao mesmo tempo, nunca assegurou sua continuidade.

O mandatário da CBF prometeu para "quando voltar ao Brasil" uma "reavaliação geral" do futebol brasileiro, "não apenas dentro de campo". Mas foi propositalmente vago.

Amanhã, independentemente do resultado, a seleção irá viajar para Estocolmo, onde disputa um amistoso contra a Suécia na próxima quarta-feira.

Marin vai usar este jogo para reaproximar a confederação de Pelé, que será homenageado -o ex-jogador tinha relações estremecidas com Teixeira.

Durante a passagem pelo Reino Unido, o presidente mostrou o quanto é diferente de seu antecessor. Mas sempre fez política.

Convidou mais de uma dezena de presidentes de confederações estaduais para assistir aos jogos na Inglaterra. E nunca foi visto sem a companhia de Marco Polo Del Nero, vice-presidente da CBF.

Falou duas vezes por telefone com o ex-presidente Lula e chamou o presidente da Câmara, Marco Maia (RS), para ser chefe da delegação na Suécia.

Marin também foi às partidas, conversou informalmente com jornalistas e participou de um churrasco com os jogadores e a comissão técnica. (MF)

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