Santos busca atenção na capital

O Santos volta hoje para a casa na qual mais festejou títulos nos últimos anos.

Contra o Atlético-GO, o time faz seu segundo jogo no ano como mandante no Pacaembu, buscando maior público e, consequentemente, uma renda maior do que estava alcançando na Vila Belmiro neste Brasileiro.

Mas também há o fator pressão. Notoriamente o público paulistano é menos crítico do que aquele que vê o time na Baixada Santista. E o jogo de hoje não deve ser o único que passará para o Pacaembu no Brasileiro. O Santos busca carinho na capital.

"O Santos costuma se dar bem no Pacaembu, com grande torcida na capital", disse o técnico Muricy Ramalho. O único jogo do time no Pacaembu como mandante em 2012 foi pela Libertadores, na vitória de 2 a 0 sobre o Juan Aurich, do Peru, em março.

A média de público neste Brasileiro nos jogos do Santos na Vila é de 5.492 pagantes. É melhor apenas do que as médias de Atlético-GO, Portuguesa e Ponte Preta.

Em 2011, o Santos conquistou a Libertadores atuando no Pacaembu -já havia vencido, em 2010, o Paulista no estádio, derrotando o Santo André na decisão. No ano passado, a média de público no estádio municipal, em nove partidas disputadas, foi de mais de 22 mil pessoas, contra 8,5 mil na Vila.

Hoje, claro, não haverá o fator Neymar, um atrativo que explica muito a presença dos paulistanos em jogos do Santos -o garoto e Paulo Henrique Ganso estão com a seleção brasileira em Londres.

Mas a tendência é que o longo tempo sem jogar na capital como mandante, desde a decisão do Paulista, dia 13 de maio, no Morumbi, faça com que o público ultrapasse os 5.000 que têm ido a jogos do time na Vila.

Muricy Ramalho vetou o retorno do volante Henrique, que segue com problema no púbis. O garoto Leandrinho continua como titular.

A boa notícia foi a inscrição do argentino Patito Rodríguez na CBF. Ele vai ficar no banco esta noite.