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Sob pressão, time faz amistoso na Suécia

DO ENVIADO A LONDRES

O amistoso contra a Suécia, na quarta-feira, vai ser tudo, menos uma celebração.

A seleção embarca hoje para Estocolmo, local da partida, carregando frustração e tristeza pela perda da medalha de ouro olímpica.

"Jogar após uma derrota dessas não tem clima, está todo mundo quieto, chateado, em silêncio", disse Neymar. "Mas, se está marcado, a gente vai lá honrar a seleção."

A sensação de incômodo com a partida também foi exposta pelo técnico Mano Menezes após a final de ontem.

"Os próximos dias serão duros", resumiu. "Esta data poderia ser perfeitamente excluída do calendário, e acho que vai ser, no futuro", disse. "Porque acontece sempre depois de competições. Quem ganha não quer jogar, quem perde, muito menos."

No ano passado, também no início de agosto, a seleção se viu obrigada a jogar um amistoso complicado, contra a Alemanha, em Stuttgart, logo após a eliminação da Copa América -derrota por 3 a 2, numa das piores atuações da era Mano Menezes.

A base olímpica do Brasil vai à Suécia com alguns reforços (Daniel Alves, Dedé, David Luiz, Paulinho, Ramires e Jonas) para jogo que terá ainda homenagens aos campeões mundiais de 1958.

O estádio Rasunda, onde o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, será demolido dias após o duelo.

O jogo serve também para a reaproximação definitiva entre a CBF e Pelé -algo que José Maria Marin se encarrega de fazer desde que assumiu o comando da entidade.

Em setembro, a seleção brasileira vai fazer três jogos consecutivos em território nacional, algo inédito desde que Mano assumiu o cargo de treinador do time, em 2010.

Desde a última Copa, o Brasil jogou três vezes no país: com a Holanda (0 a 0) em Goiânia, ante a Romênia (1 a 0) em São Paulo e contra a seleção local da Argentina, sem Messi (2 a 0), em Belém.

No dia 7 de setembro, o Brasil recebe a África do Sul no Morumbi, em mais uma jogada política de Marin: agradar o São Paulo, clube que teve seu estádio excluído da Copa do Mundo de 2014 por Ricardo Teixeira.

Em seguida, o time nacional viaja para Recife, onde joga contra a China, no dia 12, no Estádio do Arruda.

A turnê pelo Brasil acaba em 19 de setembro, contra a Argentina, em Goiânia, no jogo de ida do "Superclássico das Américas", em que as equipes só utilizam jogadores dos torneios locais.

(MF)

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