Yane, 3ª do mundo, diz que ir ao pódio não será surpresa

A pernambucana Yane Marques tem a chance hoje de se tornar a última atleta da delegação brasileira a conquistar uma medalha individual em Londres. E avisa: "Ir ao pódio não será surpresa".

Aos 28 anos, ela tenta um resultado expressivo no pentatlo moderno, que completa cem anos em Olimpíadas e envolve cinco modalidades distintas: esgrima, natação, hipismo e o chamado "combinado", com tiro e corrida.

A brasileira, sargento do Exército, é a terceira no ranking mundial, melhor posto de uma sul-americana.

Em maio, conquistou o bronze na etapa da China da Copa do Mundo. Diante dos recentes resultados, foi a Londres credenciada para conseguir um lugar no pódio.

O posto de destaque, entretanto, não se traduz num caminho fácil para a medalha.

A quarta colocada no mundo, por exemplo, é a alemã Lena Schoneborn, que foi campeã olímpica em Pequim.

A brasileira obteve a 18ª colocação naquela Olimpíada. Antes, foi ouro no Pan de 2007, no Rio, e, depois, prata no de Guadalajara-2011.

"É o sonho de todo atleta conseguir medalha olímpica", afirma a brasileira.

Na avaliação dela e do técnico Alexandre França, o cenário hoje é muito melhor do que há quatro anos. "Cheguei a Londres em melhores condições do que tinha em Pequim. Hoje sou mais rodada."

Yane começou no esporte com a natação e, em 2003, foi convidada pelo técnico a se arriscar no pentatlo.

"Essa minha história foi por acaso. A diversidade das modalidades é o mais gostoso de trabalhar. É uma sensação diferente", diz a atleta.

A prova do pentatlo moderno começa às 4h (de Brasília) com a esgrima, passa pela natação, depois o hipismo, e, por fim, o combinado de tiro e corrida em Greenwich.

A diferença para o hipismo tradicional é que, no pentatlo, os atletas desconhecem os cavalos que montarão na competição.

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Final do pentatlo

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