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Giba dá adeus e diz que perder é uma droga

DAS ENVIADAS A LONDRES

O Brasil ganhava por 2 sets a 0 e estava a dois pontos de conquistar o ouro olímpico.

Bernardinho chamou Giba, que até então se aquecia do lado de fora da quadra, e o mandou para o saque.

Podiam ser os dois pontos consagradores da carreira do mais badalado atacante da geração medalhista de ouro nos Jogos de Atenas-2004.

Mas o Brasil não fechou o set. Perdeu aquela parcial, depois a seguinte, e também o tie-break. Levou a virada.

Giba, 35, encerrou a carreira na seleção brasileira com sua terceira medalha olímpica, a segunda de prata.

"Acabou-se. Fazer o quê? Não era o que eu esperava. Encostei a cabeça no travesseiro ontem [anteontem] à noite e sonhava com o ouro. Perder é sempre uma droga. Agora é levantar a cabeça: quatro Olimpíadas, três medalhas, três finais", afirmou.

Em Londres, Giba entrou em quadra em quatro dos oito jogos do time. Foi titular por três sets e fez dez pontos.

Ontem, jogou por boa parte do quarto set, mas não conseguiu pontuar. Entrou no lugar de Dante, que vinha sentindo dores no joelho.

"Sei que é difícil de entrar e já pegar um bom ritmo. Acho que eu fiz o meu melhor, mas infelizmente não foi suficiente", afirmou o veterano camisa 7 brasileiro.

Giba agora diz não pensar em ser técnico. Quer usar os cursos de administração esportiva que fez e continuar a trabalhar com o vôlei.

Ele tem contrato de dois anos com o Bolívar, da Argentina. E deixou no ar a possibilidade de fazer uma despedida da seleção. "Aguardem. Virão surpresas."

(MB E ML)

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