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EUA batem China e recorde de ouros fora de suas fronteiras

BALANÇO Depois de perderem liderança em Pequim, americanos ganham oito ouros a mais do que asiáticos

DE SÃO PAULO

A volta dos EUA ao topo do quadro de medalhas da Olimpíada foi em grande estilo.

Depois de perderem a liderança em Pequim para os chineses, que ganharam 15 ouros a mais, os americanos fizeram em Londres os Jogos com o maior número de medalhas de ouro numa edição fora de suas fronteiras.

As 46 idas ao lugar mais alto do pódio na capital britânica só ficam atrás das 67 em Saint Louis-1904 e das 83 em Los Angeles-1984, quando além do fator casa contaram com o boicote liderado pelos soviéticos, que derrubou o nível técnico das competições.

É verdade que em outras edições o número de provas era menor, mas a evolução em relação a Pequim, quando o número de pódios era quase idêntico, impressiona.

Enquanto os chineses viram seus ouros diminuírem de 51 para 38, os americanos saltaram de 36 para 46.

E isso mostrando que ninguém consegue ser bom em tantos esportes.

Os EUA só não tinham representantes no handebol. Ganharam medalhas em 21 esportes diferentes, sendo que em 15 levaram o ouro.

E também continuam colhendo seus pódios nos esportes mais tradicionais e importantes dos Jogos.

A maior parte do crescimento dos ouros americanos aconteceu no atletismo e na natação, esportes em que haviam ido ao lugar mais alto do pódio 19 vezes em Pequim, contra 25 agora em Londres.

Ninguém também ganhou tantos títulos em esportes coletivos como os EUA.

Foram ouro no basquete, tanto masculino quanto feminino, e no futebol e no polo aquático com as mulheres.

Do lado chinês, o que explica a queda no desempenho é o fim do domínio quase absoluto do gigante asiático em várias modalidades.

Somando ginástica artística, levantamento de peso e tiro, os chineses somaram 22 ouros em Pequim, número que caiu para 11 em Londres.

De positivo, ficou a evolução no atletismo, onde ganharam um ouro em 2012, contra nenhum em 2008, e a natação, em que quase dobraram o número de pódios.

TOP 10

Além da disputa entre americanos e chineses, outras mudanças importantes aconteceram no top 10 do quadro de medalhas.

Além dos anfitriões britânicos, destaque para a Coreia do Sul, que terminou na quinta posição, posto pior só do que o quarto lugar em 1988, quando sediou os Jogos.

Já a turma que piorou tem Japão e Austrália como principais destaques.

O primeiro passou da oitava posição em Pequim para a 11° em Londres. Os australianos caíram do sexto para o décimo. Os russos caíram uma posição, mas ganharam mais medalhas agora.

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