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Após 'aquecimento', competição ganha valorização em Londres

PARAOLIMPÍADA
Como na Olimpíada, evento espera rainha na cerimônia de abertura

Divulgação
Atletas belgas em vagão de trem adaptado para eles em Londres
Atletas belgas em vagão de trem adaptado para eles em Londres

JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A LONDRES
RODRIGO RUSSO
DE LONDRES

A Paraolimpíada de Londres começa hoje com um recorde: a venda de 2,5 milhões de ingressos. Quase todas as entradas disponíveis foram vendidas, resultado de uma campanha maciça de divulgação dos Jogos e de suas importâncias social e esportiva.

Outdoors e outras peças publicitárias espalhados por Londres entoam um clima de inclusão e incentivo para que o público valorize o evento.

Um dos anúncios brinca pela mãozinha dada pelos Jogos Olímpicos aos Paraolímpicos: Thank you for the warm up (Obrigado pelo aquecimento, em português).

Em outro, o slogan olímpico, London Calling, virou London Re-calling, algo como Londres chama outra vez. Há também fotos de para-atletas espalhadas nas estações de metrô, trem e ônibus.

Na mídia, a Paraolimpíada também tem amplo destaque. Houve intensa disputa pelos direitos de transmissão.

O Channel 4 venceu a BBC, detentora dos direitos dos Jogos Olímpicos, e promete exibir mais de 150 horas de programação pela TV e outras 350 horas pela internet. Isso é três vezes maior que a cobertura da BBC para a Paraolimpíada de Pequim-2008.

A cidade também avançou na oferta de meios para garantir a tranquilidade de ir e vir não só dos que vão participar dos Jogos como para os turistas com deficiência física, sensorial ou alguma dificuldade de locomoção.

São fartos os mapas com rotas acessíveis e informações sobre como se deslocar com tranquilidade (e sem barreiras). Nos pontos mais movimentados, elevadores tem mensagens sonoras para auxiliar cegos, há fartas mensagens visuais para pessoas surdas e não existe ausência de guias rebaixadas.

Os tradicionais táxis londrinos também se prepararam. A maioria tem rampas portáteis para a entrada facilitada de cadeirantes, suportes de apoio, além de informações visuais e sonoras.

"Londres está dando uma lição imensa nas soluções para promover acessibilidade. Temos uma grande preocupação de conseguir fazer isso também na Rio-2016. É preciso deixar para a cidade, como aqui, uma cultura de inclusão na sociedade, que é invejável", diz Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Nas entrevistas oficiais dos Jogos (sempre com um intérprete de libras e legendas), a organização exalta que Londres ganhou em cidadania.

A expectativa é que, assim como foi na Olimpíada, a rainha Elizabeth 2ª esteja na cerimônia de hoje, às 16h20.

O repórter JAIRO MARQUES viajou a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

NA TV
Cerimônia de Abertura
16h20 Sportv 3

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