Murray encara Djokovic e tenta entrar em clube de campeões

O britânico Andy Murray enfrenta hoje, às 17h, o sérvio Novak Djokovic na final do Aberto dos EUA tentando entrar em um clube seleto.

Djokovic, ao lado do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, vem dominando de maneira nunca antes vista o Grand Slam, série que engloba os quatro mais importantes torneios de tênis do circuito profissional.

O trio dividiu entre si os títulos de 29 das 30 últimas edições desses eventos -o único estranho na lista é o argentino Juan Martin del Potro, campeão nos EUA em 2009.

Campeão olímpico, Murray já desbancou Nadal, contundido, do terceiro posto do ranking ao chegar à sua quinta final de Grand Slam.

Agora, Murray tem a chance de por fim a um jejum de 74 anos sem um título britânico em Grand Slams.

"Estar na final e ter a chance de de conquistar um título desses é ótimo", afirmou Murray, que foi vice-campeão pela 1ª vez de um Grand Slam justamente nos EUA em 2008.

"Independentemente do que acontecer na final, terá sido um grande ano", afirmou ele, que pela primeira se classificou para duas decisões de um grande torneio em uma mesma temporada.

"Mas quero deixar claro que vou dar 110%. Sei o quanto é duro chegar a uma oportunidade como essa", completou ele, ainda sem saber quem seria seu adversário.

Defensor do título, Djokovic garantiu a vaga na decisão somente ontem ao derrotar o espanhol David Ferrer por 2/6, 6/1, 6/4 e 6/2.

A semifinal começou no sábado, mas foi interrompida quando Ferrer vencia o primeiro set por 5 a 2 por causa de um alerta de tornado.

"Estávamos rezando por menos vento hoje [ontem]", afirmou Djokovic. "Ele [Ferrer] soube lidar com o vento muito melhor do que eu", completou o sérvio sobre as condições de jogo no sábado.

Vice-líder do ranking, posto que não se altera qualquer que seja o resultado de hoje, Djokovic venceu os últimos três Grand Slams disputados em quadra dura.

Contra Murray, o sérvio leva vantagem de 8 a 6 no confronto direto, mas nesta temporada há um empate de duas vitórias para cada lado.

Se vencer hoje, Murray também encerra uma longa escrita: desde 2003 não há quatro vencedores diferentes nos quatro Grand Slams.