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Torcida não lota arena, mas apoia equipe o tempo todo

DO ENVIADO A RECIFE

Em São Paulo, a seleção enfrentou um estádio quase lotado e uma torcida entre enfurecida e blasé. Em Recife, o Arruda ficou longe de encher, mas apoiou incondicionalmente a equipe da CBF.

Havia clarões em vários setores das arquibancadas.

Foram postos à venda 55 mil ingressos. Quase 30 mil foram vendidos. O governo estadual deu desconto de 50% nos bilhetes, que custavam de R$ 40 a R$ 250, para quem estivesse inscrito num programa de notas fiscais.

Como se esperava, a seleção brasileira foi bem tratada pela torcida pernambucana. Houve gritos de carinho desde o início e paciência enquanto o gol demorava a sair.

Se no Morumbi os pedidos por outros jogadores contrariaram o treinador e seus atletas, ontem até isso foi feito com bom humor.

A torcida do Santa Cruz pediu Denis Marques, atacante que defende o clube na Série C. Os fãs do Sport gritaram o nome do meia Hugo.

Até o gol incrivelmente perdido por Oscar no primeiro tempo foi recebido com aplausos pelo público.

Hulk retribuiu. Quando marcou seu gol, no início do segundo tempo, exibiu uma camiseta com as mensagens "100% Nordeste" e "Te amo, Paraíba", seu Estado natal.

Foi tão fácil o jogo que muita gente foi embora antes do apito final. A torcida cansou de comemorar, literalmente.

A festa começou antes do jogo, com show de Alceu Valença para um Arruda ainda praticamente vazio.

Houve também demonstrações de desorganização.

Cadeirantes relataram que não puderam entrar pelo portão que normalmente usam no estádio e que seguranças e policiais não sabiam informar qual entrada usar.

Tiveram que dar a volta no estádio antes de conseguirem entrar para ver a partida. (MF)

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