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Ladeira

Palmeiras perde a 3ª seguida, e fosso para sair do rebaixamento vai de 2 para 7 pontos em só uma semana

Vasco 3
Tenorio, aos 29min do 1º tempo; Nilton, aos 7min, e Juninho Pernambucano, aos 26min do 2º tempo
Palmeiras 1
Luan, aos 24min do 1º tempo

DE SÃO PAULO

A cada rodada que passa, deixar a zona de rebaixamento se torna uma tarefa mais complicada para o Palmeiras.

A desvantagem para a primeira equipe livre do descenso era de dois pontos uma semana atrás. Subiu para cinco no domingo. E agora chegou a temíveis sete pontos.

"A situação é complicada", afirmou o atacante Obina.

O time paulista não se ajuda. Levou 3 a 1 de um Vasco comandado por técnico interino -Marcelo Oliveira, ex-Coritiba, será apresentado hoje- e sofreu ontem sua 14ª derrota neste Brasileiro. O pior, a terceira consecutiva.

Os adversários diretos pela permanência na elite também não dão uma mão. Figueirense, Santos e Coritiba venceram ontem. Sport e Bahia ao menos pontuaram.

Só Atlético-GO, o único ainda atrás do Palmeiras na classificação, e Flamengo, agora o primeiro fora da zona de rebaixamento, passaram em branco na rodada.

Restam 14 decisões. A primeira já é um clássico. No domingo, pega o Corinthians.

As notícias boas para o técnico Luiz Felipe Scolari se limitam aos retornos do zagueiro Thiago Heleno e do volante João Vitor, que cumpriram suspensão por amarelos.

Já que Wellington, o defensor de 20 anos e cinco jogos como profissional, que fez o treinador quebrar a promessa recente de não jogar os garotos aos leões neste momento delicado, comprometeu.

O zagueiro, que quase marcou contra na primeira vez em que tocou na bola e levou um drible fácil em seu segundo lance, falhou nos dois tentos que decretaram a virada.

Wellington até participou do gol palmeirense. Foi dele o desvio de cabeça que forçou o goleiro Fernando Prass a dar o rebote que Dedé furou e Luan colocou para dentro.

Mas, depois, não conseguiu cortar cruzamento e permitiu que Alecsandro aparecesse às suas costas para cabecear para o meio e ter Tenorio livre para empatar.

No segundo gol, novamente por cima, ficou perdido entre dois adversários -Nilton desviou de cabeça.

Para completar, um gol de Juninho, em contra-ataque, desta vez sem culpa da aposta que deu errado de Scolari.

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