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Brasileiro mira alto após seu primeiro US$ 1 milhão

Tênis Bruno Soares diz que alcançou todos seus objetivos e busca novos

Dorival Rosa - 15.set.2012/AgeBrasil/Fotopress
O tenista Bruno Soares em partida da Copa Davis
O tenista Bruno Soares em partida da Copa Davis

FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL A SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Os últimos dias do tenista brasileiro Bruno Soares, 30, foram bastante especiais.

Ao lado da russa Elena Makarova, Soares conquistou o título de duplas mistas no Aberto dos EUA e, com a campanha em Nova York, ultrapassou a barreira do US$ 1 milhão em prêmios na carreira.

No sábado, com Marcelo Melo, conquistou diante dos russos o ponto que selou o retorno do Brasil ao Grupo Mundial da Davis, elite da qual estava fora desde 2003.

Agora, Soares é "disputado" por duas mulheres para o Aberto da Austrália, em janeiro: Makarova e a australiana Jarmila Gajdosova, sua parceria antes de Nova York.

"Acho que vou ter que reeditar a parceria com a Makarova, quando você consegue um resultado assim fica uma energia especial", afirmou.

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Folha - Nos últimos dias, você foi campeão de Grand Slam, ajudou o Brasil a voltar ao Grupo Mundial da Davis e ultrapassou US$ 1 milhão na carreira. Que fase...

Bruno Soares - Primeiro, que sobrou muito pouco desse dinheiro [risos]. É a estatística mais furada que tem. Mas foram mesmo dias muito especiais. Em Roland Garros, eu dizia que tinha três sonhos: ir para a Olimpíada, ganhar um Grand Slam e subir ao Grupo Mundial. Em três meses consegui os três. Agora é partir para os próximos objetivos.

E quais são os próximos?

Quero ganhar um Grand Slam de duplas e disputar o Finals [torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada]. Gostaria muito de jogar a Olimpíada do Rio.

Você disse que, com a volta ao Grupo Mundial, acaba uma fase e começa outra. O que esperar do Brasil agora?

É um objetivo cumprido e riscado da lista. Agora é dar continuidade para fazer bonito no Grupo Mundial. Se o sorteio colocar a gente jogando em casa, temos grande chance de ir bem.

Em casa, o Brasil pode jogar contra Espanha, República Tcheca, Croácia e Áustria. Qual o menos pior?

No momento, a Áustria. Eles têm um número um bom [Jurgen Melzer, 32º do mundo], mas que pode ser batido por nossos jogadores. Um número dois [Andreas Haider-Maurer, 92º] vulnerável. E várias duplas boas, mas temos boas chances.

Com o título do Aberto dos EUA, você arranjou um problema: vai jogar com a Makarova ou com a Jarmila na Austrália?

Ainda não falei com a Jarmila, mas ela me mandou um monte de mensagens me parabenizando pelo título. Ficou superfeliz. É uma grande menina. Mas acho que vou ter que reeditar a parceria com a Makarova, quando você consegue um título assim fica uma energia especial.

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