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Técnico minimiza gritos de 'burro' e ignora Scolari

DO ENVIADO A GOIÂNIA

No curto caminho entre a porta do hotel e a porta do ônibus que espera a seleção na rua, Mano Menezes ouve os gritos de "burro, burro".

Após duas horas, no caminho de volta, Mano ouve pedidos para fotos e autógrafos e os atende pacientemente.

"Esse termo faz parte da nossa vida com bastante naturalidade, né?", disse, em entrevista coletiva, sobre a reação da torcida. "Procuro, com atitudes, não contribuir para a permanência dele."

Como havia dito à Folha na semana passada, Mano voltou a afirmar que as críticas estão desrespeitosas.

"Isso ainda vai gerar cenas como as que vimos em Corinthians x Palmeiras", declarou, sobre o quebra-quebra no Pacaembu no domingo.

O técnico disse não se sentir ameaçado pelo fato de Luiz Felipe Scolari estar disponível. "Não me sinto mais ou menos ameaçado. O episódio só enriquece a experiência que temos. Somos todos muito parecidos: perdemos, ganhamos, somos demitidos".

Por fim, o técnico da seleção declarou que não se abala com vaias. "Não tenho do que reclamar, estou aqui porque quero. Muitos gostariam de estar no meu lugar." (MF)

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