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Palmeiras vence e troca medo por esperança na estreia de treinador

SÉRIE A Com Marcos Assunção decisivo, time supera ambiente de temor no 1º jogo de Kleina

DE SÃO PAULO

Figueirense 1

Aloísio, aos 20min do 2º tempo

Palmeiras 3

Thiago Heleno, aos 8min, e Henrique, aos 10min do 1º tempo; Marcos Assunção, aos 22min do 2º tempo

Pelo menos até o próximo sábado, o Palmeiras não deve fugir dos seus torcedores.

Na estreia do técnico Gilson Kleina, a equipe encerrou a série de três derrotas consecutivas com vitória sobre o Figueirense, rival direto contra o rebaixamento.

E trocou por ora o temor de violência deflagrado pelo quebra-quebra da torcida no Pacaembu, domingo passado, após perder para o Corinthians, pela esperança de um renascimento no Brasileiro.

Na melhor das hipóteses, o Palmeiras enfrentará o antigo time do seu treinador, a Ponte Preta, sábado, no Pacaembu, a cinco pontos de deixar a zona do descenso.

A tarefa ainda é árdua, mas pelo menos o ambiente tende a ser melhor do que o que antecedeu o jogo de ontem.

Para deixar os jogadores longe do convívio com palmeirenses, o time treinou durante a semana toda em Itu (a 101 km de São Paulo).

O roteiro da viagem para Florianópolis também mostrou a preocupação. O clube não divulgou seu voo, e a delegação pegou o ônibus na pista do aeroporto, mesmo sem torcedores no saguão.

O presidente Arnaldo Tirone e o vice Roberto Frizzo, que teve um dos seus restaurantes danificados depois do clássico, preferiram nem acompanhar o jogo no Sul.

Mas nenhuma atitude mostra tanto o terror que tomou conta do clube quanto a de João Vitor. O volante, que em 2011 foi agredido por torcedores e recentemente viu o vazamento da informação que foi treinar sob efeito de álcool, pediu para ficar de fora.

O jogador, que oficialmente havia sido barrado dos treinos e da partida devido a uma contusão, na verdade pediu afastamento devido a ameaças que diz estar sofrendo.

O medo pré-partida deu lugar a um início de jogo digno de quem briga no campeonato por feitos bem maiores do que permanecer na Série A.

Com dez minutos, o placar já apontava 2 a 0, graças a dois cruzamentos precisos de Marcos Assunção e a falhas do goleiro Wilson, que permitiram os gols de cabeça de Thiago Heleno e Henrique.

O terceiro tento saiu pouco depois, mas foi anulado porque Valdivia, impedido, ficou saltando em frente ao goleiro na falta colocada no ângulo por Marcos Assunção.

O destaque da partida só teria um gol seu validado no fim, ao empurrar para dentro bola mal cortada por Wilson. Mas o momento foi essencial: dois minutos antes, o Figueirense havia diminuído o placar e ameaçava fazer o Palmeiras reviver seu terror.

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