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Neymar comanda Santos na conquista da Recopa, sua sexta taça no clube

Santos 2
Neymar, aos 28min do 1º tempo, e Bruno Rodrigo, aos 16min do 2º tempo
Universidad de Chile 0

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Jogadores se vão, o Santos fica e é campeão de novo.

Sob gritos eufóricos de mais de 20 mil pessoas, Neymar comandou o Santos ao título da Recopa Sul-Americana ao vencer a Universidad de Chile, ontem, em noite fria e chuvosa no Pacaembu.

Os 2 a 0, somados ao empate sem gols em Santiago, deram ao Santos o sexto troféu em três anos de era Neymar, o primeiro conquistado sem Paulo Henrique Ganso, que decidiu deixar o clube.

Em tempos de seca no Brasileiro, o time de Muricy Ramalho alivia a insatisfação de sua torcida, que vê remotas chances de ir à Libertadores de 2013. Ontem, os santistas gritaram "O campeão voltou": foi a segunda conquista no ano do seu centenário (venceu também o Estadual).

Neymar fez o primeiro gol da vitória, sofreu -e perdeu- pênalti, foi eleito o melhor do torneio pela Conmebol, deu uma volta olímpica sozinho e ergueu o troféu.

Com o título de ontem, que reuniu os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana de 2011, o Santos assume a liderança do ranking da Conmebol, que soma resultados dos últimos cinco anos. O título, inédito para o clube, foi a nona conquista internacional de sua história.

Sem conseguir cadenciar o jogo no primeiro tempo, o Santos foi pressionado pela equipe chilena. Dependia de um lampejo de Neymar, muito marcado. Mas, aos 28min, o time enfim chegou ao gol.

Léo driblou um marcador, lançou Felipe Anderson, que tocou para Neymar, que tabelou com André e recebeu de volta. Bateu firme, no canto.

No fim do primeiro tempo, Neymar driblou e foi derrubado dentro da área. Herrera, porém, defendeu a cobrança do pênalti -no jogo de ida, Neymar também desperdiçou uma cobrança.

No segundo tempo, o Santos acertou sua marcação e passou a encaixar contra-ataques. Aos 15min, Felipe Anderson disparou e foi derrubado. Ele mesmo cobrou falta na área, e Bruno Rodrigo, de cabeça, fez o segundo.

Até o encerramento da partida, o Santos se segurou bem na defesa e ainda arriscou mais alguns contra-ataques.

Já nos minutos finais, jogadores no banco de reservas e torcedores balançavam os braços pedindo o apito final.

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