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Corinthians alerta Fifa para invasão no Japão

MUNDIAL
Clube quer cuidados com segurança nos deslocamentos

DO ENVIADO A ZURIQUE

Uma provável invasão de corintianos no Japão, sede do Mundial de Clubes em dezembro, tem despertado a atenção do Corinthians em relação à segurança.

O clube pediu à Fifa, organizadora do evento, detalhes sobre a segurança para saber quantos profissionais terá de levar à Ásia para proteger diretoria e elenco.

Segundo o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, a preocupação é que haja grande fluxo de corintianos na porta do hotel, no trajeto até o estádio e nos centros de treinamento.

A previsão da diretoria é que mais de 10 mil corintianos acompanhem o time. Há ainda número indefinido de corintianos que vivem no Japão e que compram ingressos diretamente no país.

"Eu disse que vou ter torcedor no hotel, querendo entrar em treino. Então é preciso saber como será feita essa segurança", disse Gaspar.

Ele vai receber nos próximos dias o número de profissionais que a organização cederá ao Corinthians, mas seguranças que já trabalham com o clube irão ao Japão.

"Tem alguém específico para ficar só com o presidente [Mário Gobbi], vamos ter muitos diretores, além dos jogadores, claro", afirmou.

Segundo o comitê organizador da competição, dos 20 mil ingressos vendidos para a semifinal de 12 de dezembro, que terá o Corinthians em campo (contra um rival indefinido), 10 mil foram negociados no Brasil.

"Quero ter definido também, para evitar confusões, quando serão abertos treinos à torcida. A organização sinalizou que isso será feito, mas é preciso a data certa para evitar problemas", disse Gaspar.

Ele ouviu da Fifa que o clube poderá treinar no horário que quiser, com exceção do dia anterior à partida, quando os times fazem o reconhecimento do estádio.

Os organizadores já informaram ao clube o hotel no qual o time ficará hospedado, tanto em Nagoya (cidade próxima a Toyota, palco da primeira partida), quanto em Yokohama, onde acontecem a final e a disputa do terceiro lugar, no dia 16 de dezembro.

"É provável que muitos fiquem por ali, como ocorre nas partidas do Corinthians", disse Gaspar, sobre a concentração de torcedores na porta do hotel. (MARCEL RIZZO)

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