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Patrocinador volta a trazer problemas para o Newcastle

DE SÃO PAULO

O Newcastle United, tradicional clube da primeira divisão da Inglaterra, voltou a se meter em polêmica por causa de um patrocinador.

No final do ano passado, os donos do clube mudaram o nome do centenário estádio St. James Park para Sports Direct Arena -nome da empresa que pagou para isso.

A decisão causou a fúria dos torcedores, que nunca deixaram de chamar o estádio pelo nome original. Por isso, placas de sinalização nos arredores nunca foram modificadas, por exemplo.

Na semana passada, o Newcastle fechou contrato com uma firma de empréstimos chamada Wonga, que pagará R$ 78 milhões por quatro anos de contrato.

Para agradar aos fãs, a primeira ação da Wonga foi abrir mão do direito de associar a marca ao nome do estádio e voltar a chamá-lo oficialmente de St. James Park.

Tal atitude, porém, não convenceu. Uma barulhenta parcela dos torcedores, acompanhada de associações de proteção ao consumidor, reclama do contrato assinado pelo Newcastle.

O argumento é que o clube está se associando a uma empresa que se notabiliza por "cobrar juros abusivos".

Os dirigentes do Newcastle pretendem cumprir o contrato assinado pelas próximas quatro temporadas.

A outra polêmica se deu quando o Conselho Muçulmano Britânico recomendou que jogadores que pratiquem o islamismo não podem atuar com a marca da Wonga estampada em seus peitos.

No time titular do Newcastle United há quatro jogadores muçulmanos: Demba Ba, Papiss Cissé, Cheik Tioté e Ben Arfa. Segundo um dirigente do CMB, fazer propaganda de uma empresa de empréstimos "vai contra as leis islâmicas, que não permite a cobrança de juros".

Os jogadores não se manifestaram sobre a polêmica.

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