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Promotoria investiga partidas em Prudente

PALMEIRAS
Incentivos da prefeitura para atrair equipe estão sob suspeita do Ministério Público

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O Ministério Público de Presidente Prudente investiga gastos da prefeitura para atrair jogos do Palmeiras à cidade (a 558 km da capital).

Inquérito aberto em abril e divulgado pelo jornal "Oeste Notícias" analisa se houve uso de dinheiro público para financiar os jogos realizados desde 2009, ou seja, no mandato do prefeito reeleito Milton Carlos de Mello (PTB).

O Palmeiras jogou oito partidas na cidade no período. Nas quatro vezes como mandante, não precisou pagar o aluguel do Prudentão, administrado pelo poder público.

Também não gastou com transporte e hospedagem -serviços assegurados pela prefeitura do município.

"A acusação é que o Palmeiras recebeu dinheiro público em forma de benefícios", disse o promotor do caso, Hélio Perdomo Júnior.

A prefeitura confirma esses incentivos, mas nega ter agido de forma irregular.

"Gastamos R$ 200 mil com reforma do estádio. Não usamos nenhum centavo de dinheiro público com clubes de futebol. Pedimos a empresários locais colaborarem com passagens e hospedagens", disse o secretário de Comunicação de Prudente, Marcos Tadeu Cavalcante.

O presidente Arnaldo Tirone declarou que o próximo duelo do Palmeiras como mandante no Nacional, ante o Botafogo, em 4 de novembro, provavelmente seria no Prudentão. Mas voltou atrás e confirmou Araraquara.

"Essa decisão não tem ligação nenhuma com esse inquérito. Já prestamos depoimento. Eles nunca usaram recurso público", disse o diretor jurídico Piraci Oliveira.

Em Araraquara, o Palmeiras banca com todas as despesas e paga R$ 20 mil de aluguel pelo estádio.

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