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SÉRIE A

Torcida grita olé, só que para rivais

Palmeiras chega à oitava apresentação sem conseguir vencer

RODRIGO MATTOS, DE SÃO PAULO

Encerrado o intervalo, os jogadores do Palmeiras sobem em velocidade as escadas da Arena Barueri. Fogem de ofensas e até cusparadas de torcedores palmeirenses, posicionados próximos e acima deles no setor da social.

A cena é fruto dos oitos jogos sem vitória do time paulista. A sequência se estendeu ontem, com a derrota por 2 a 0 para o Coritiba em casa.

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O resultado mantém a ameaça de rebaixamento. A distância para a zona de degola continua confortável, com 41 pontos, contra 34 do 17º colocado, o mais bem posicionado entre os que cairá. Mas o Palmeiras tem somado poucos pontos ultimamente.

Não é suficiente para controlar a ira da torcida palmeirense, que, diga-se, foi até paciente com o time no início da partida. Até celebrou um passe de Chico, de calcanhar, que não deu em nada.

Mas o nervosismo provocou uma série de erros de passes da equipe palmeirense. As falhas davam ao Coritiba a chance de encontrar espaços em contra-ataques.

Foi em um deles que Everton Costa recebeu na área, ganhou no corpo de Henrique, driblou o goleiro Deola e tocou para Davi. Com o gol aberto, abriu o placar aos 24min do primeiro tempo.

A torcida ensaiou apoiar o time. Só que os erros não cessaram, e o Palmeiras quase não ameaçava o adversário. A paciência acabou.

#cdata#<table class="image p_left" style="width: 300px"><tr><td class="fo1c"></td></tr><tr><td><img src="http://f.i.uol.com.br/folha/publicidade/images/1131121.gif" alt=" " border="0" ></td></tr><tr><td class="fo1l"></td></tr></table>#/cdata#

Cada erro dos palmeirenses passou a ser vaiado. E até o técnico Luiz Felipe Scolari começou a ser pressionado por torcedores próximos a ele. Olhou e fez cara de que não se importava com o fato.

Mas não deu para os jogadores se manterem indiferentes na saída do primeiro tempo, quando a torcida passou a xingá-los de perto.

Com mais atletas ofensivos, Maikon Leite substituiu Rivaldo, marcado pela torcida. E o Palmeiras até pressionou o time paranaense no início do segundo tempo.

Só que, justamente no espaço que era ocupado por Rivaldo, na esquerda, Leonardo entrou sozinho para chutar e marcar o segundo gol do Coritiba, aos 12min.

A partir daí, a torcida gritou 'olé' em toques do time paranaense. O Palmeiras perdia gols e, por pouco, não foi goleado. "Qualquer coisa que dissermos aqui será desculpa. Não tem o que falar", disse Maikon Leite no final.

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