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Por 2013 e contra fúria, Palmeiras usa garotos após rebaixamento

SÉRIE A Até goleiro reserva ganha chance de estrear no profissional contra o Atlético-GO

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A escalação do Palmeiras para a primeira partida depois do rebaixamento para a Série B do Brasileiro causará estranheza nos torcedores.

Com destino selado no campeonato, Gilson Kleina decidiu radicalizar na penúltima apresentação do ano.

O treinador levará a campo contra o Atlético-GO, outro integrante da segunda divisão em 2013, um time de jovens pouco rodados.

Serão seis titulares saídos das categorias de base. Apenas um deles já fez pelo menos dez jogos como profissional. E dois são estreantes.

A revolução palmeirense tem duas razões principais.

A primeira é fazer observações para a próxima temporada. Assim como fez em 2003, quando conquistou o título da Série B, o clube projeta disputar a divisão inferior com um time que mescle revelações próprias e um ou outro jogador mais rodado.

É por isso que o goleiro Raphael Alemão ficará com a vaga de Bruno, e Artur será deslocado para a zaga para abrir espaço ao lateral direito Bruno Oliveira, outro debutante no time adulto alviverde.

Os usos de Wellington na defesa, de Bruno Dybal e Patrick Vieira na armação e de Vinícius no ataque também refletem essa preocupação.

"Neste momento, é importante você observar. Se acontecer alguma coisa de errado, assumo a responsabilidade", disse o técnico palmeirense.

Mas há outra razão para o treinador recorrer hoje, no retorno do time ao Pacaembu, a atletas que pouco foram usados no Brasileiro: conter a ira dos torcedores indignados com o rebaixamento.

A Mancha Alviverde, maior facção organizada do clube, pediu para que o time de hoje fosse formado por atletas da base e "não recomendou" o uso do atacante Maikon Leite e dos defensores Thiago Heleno e Leandro Amaro.

O trio, que não deve continuar no clube em 2013, foi barrado pelo treinador apesar de ter condições físicas.

O Palmeiras foi punido duas vezes pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça de Desportiva) por confusões armadas por seus torcedores no campeonato deste ano.

A primeira pena fez o time só voltar a São Paulo hoje, após quatro partidas como mandante no interior do Estado. A segunda, originada por um confronto com policiais militares, fará com que a equipe só possa atuar em casa em seu quinto jogo como mandante na Série B.


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