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Juca Kfouri

Acabou!

O Brasileirão de 2012 entra para a história como o do prejuízo sem Maracanã e Mineirão

IMAGINE A FESTA que teríamos testemunhado se o Maracanã estivesse aberto para receber a espantosa campanha do Fluminense.

Imagine, também, como transbordaria o Mineirão com o Galo invicto dentro de casa. Não precisaria ter a nem sempre feliz imaginação dos publicitários cervejeiros. Sem ambos, a média de público ficou na casa dos 13 mil pagantes por jogo, anêmica também porque faltam segurança, conforto e calendário que não esvazie a competição. Verdade que o Maracanã fez bem mais falta ao Flu que o Mineirão ao Galo.

Os mineiros ficaram só no prejuízo financeiro, porque o Independência lhe permitiu o caldeirão que assustou todos os que lá o enfrentaram, inclusive o rival Cruzeiro. Foram 14 vitórias e cinco empates em 19 jogos em BH, contra seis vitórias, sete empates e seis derrotas fora.

Já o Flu jogou o tempo todo com prejuízo financeiro e técnico, tanto que fez no Rio quase a mesma campanha que fez fora com 11 vitórias de cada jeito. Minha seleção do Brasileirão tem predomínio tricolor, e algumas invenções: Diego Cavalieri; Jean, Réver, Leonardo Silva e Zé Roberto; Ralf, Paulinho, Deco e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Fred.

Já a seleção do ano é diferente, porque leva em conta a Libertadores e ainda pode mudar, dependendo do Corinthians no Mundial.

Por enquanto: Cássio; Jean, Réver, Leandro Castán e Zé Roberto; Ralf, Paulinho, Juninho Pernambucano e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Sheik. O técnico do Brasileirão é Cuca, com as homenagens que Abel Braga merece. O do ano é Tite.

A revelação do Brasileirão é Bernard, assim como a do ano, mas a do primeiro semestre foi, sem dúvida, Romarinho. Lamentáveis foram as quedas de Palmeiras, Sport e Figueirense. Para não falar das arbitragens, de nível abaixo da crítica.

RODADA FINAL

A surpreendente, acachapante e indiscutível vitória por 3 a 1 dos reservas do São Paulo sobre os titulares do Corinthians tem uma lição de humildade aos alvinegros e revelou inteligência na decisão tricolor de se poupar. O carimbo do passaporte corintiano em três cores deve ser servir como alerta e reflexão.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

São oito copas até hoje, três vencidas pelos brasileiros (1997/2005/2009), duas pelos franceses (2001/2003) e uma por argentinos (1992), dinamarqueses (1995) e mexicanos (1999). Nenhum deles ganhou a Copa do Mundo que veio a seguir, um argumento para que os supersticiosos não exijam demais da seleção no ano que vem.

Cobrança o time de Felipão receberá na estreia, contra o Japão, que o de Mano Menezes goleou por 4 a 0. Já o entalado México e a grande Itália serão adversários muito bons para se avaliar o time. De resto, antes de chutar traseiros, a Fifa deve aprender a fazer sorteios.


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