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Futebol

Clubes reduzem férias devido a torneio

Equipes argumentam que jogadores folgarão na disputa da Copa das Confederações; sindicato reclama

TIAGO RIBAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No meio da próxima temporada, os jogadores dos times da primeira e da segunda divisões do Campeonato Brasileiro terão um raro momento de folga.

Durante os 15 dias em que será disputada a Copa das Confederações no país -de 15 a 30 de junho-, os campeonatos serão paralisados e os treinadores poderão trabalhar seus times para a segunda metade da temporada.

Mas poucos clubes estão se planejando para aproveitar esta oportunidade.

O São Paulo foi um dos poucos que mudou seu planejamento por causa da Copa das Confederações.

Os campeões da Sul-Americana entraram em férias no último dia 13 e se reapresentarão no dia 3 de janeiro, somando 21 dias de folga.

Eles terão mais dez dias de folga no período em que os campeonatos estarão paralisados para a disputa do torneio de seleções.

A preparação do clube foi antecipada por causa da classificação do time para a primeira fase da Libertadores, que começa a ser disputada no dia 23 de janeiro.

Na mesma data, a equipe enfrentaria o São Caetano, pelo Campeonato Paulista. A partida foi adiada e ainda não foi definida uma nova data para o confronto.

O jogo contra a União Barbarense, que seria disputado no mesmo dia da partida de volta da primeira fase do principal torneio do continente, também foi adiado.

A mesma estratégia será utilizada pelo Grêmio. O clube adiou o começo das férias dos seus jogadores para fazer o amistoso inaugural da sua nova arena.

Como a equipe também disputará a fase inicial da Libertadores, a comissão técnica decidiu encurtar as férias e prometeu folga para os jogadores durante o torneio-teste para a Copa do Mundo.

No entanto, nenhum dos clubes soube responder o que será feito caso algum dos seus jogadores seja convocado para a competição e não consiga tirar férias no período.

Para Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo, a divisão das férias dos jogadores em situações excepcionais, como no caso do São Paulo, não é problema.

No entanto, o clube do Morumbi não procurou o sindicato para intermediar a negociação com os atletas para dividir o período de folga e, por isso, pode ter de pagar multa por desrespeitar os 30 dias consecutivos de férias.

"Nós ganhamos na Justiça esse direito. Não é por acaso que a CBF faz um calendário com 30 dias seguidos de folga", afirmou Martorelli.

"A gente vai acompanhar e, se for o caso, podemos fazer uma denúncia para o Ministério Público. Ele [o São Paulo] só pode fazer o acordo havendo o acompanhamento do sindicato ou do Ministério Público", explicou.

A multa por desrespeitar as férias dos jogadores é de R$ 10 mil para cada atleta por dia de férias desrespeitado.


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