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Eleição no clube, que nem data tem, já é palco de batalha jurídica

EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC

A eleição que decidirá o sucessor do presidente corintiano, Andres Sanchez, não tem data definida. Porém já teve início uma disputa jurídica que tem como pano de fundo o pleito e põe executivo e legislativo em cantos opostos.
A direção do clube postou, no sábado, na internet, edital de convocação de assembleia extraordinária para discutir o sistema de eleição para o Conselho Deliberativo.
No entanto, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Senger, por meio de um outro edital, publicado em jornais, dispensou essa assembleia extraordinária.
Senger acrescentou ainda que recorrerá à Justiça para que a sessão não aconteça.
"É prerrogativa do presidente do Conselho Deliberativo convocar a assembleia. E, mesmo que ela acontecesse, sem minha participação, não teria validade legal."
O presidente do conselho compartilha da teoria da oposição de que a meta da direção é tirar do estatuto a alternativa de que o pleito seja decidido por cédulas de papel.
A tese dos opositores é de que é mais fácil manipular o resultado ao se utilizarem urnas eletrônicas. A situação considera um retrocesso usar cédulas de papel, dispensadas nas últimas eleições.
Andres argumenta que na semana passada requisitou que o líder do conselho convocasse a assembleia. E que ele havia concordado. Como isso não aconteceu, chamou para si a iniciativa. "Ele teve bastante tempo para convocar, mas por algum motivo não o fez", diz o presidente.
"O artigo [117], que traz as atribuições do presidente, dá a ele poder para convocar o conselho. Não existe margem para interpretação", argumenta o diretor jurídico corintiano, Sergio Alvarenga.
Senger contra-ataca ao apontar que outro artigo normatiza a questão. "Ele [Andres] pode requisitar a convocação. Porém, [segundo o artigo 88], isso tem que acontecer pelas minhas mãos."

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