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A três jogos do fim da Copa, José Roberto Guimarães admite desgaste do Brasil e diz que aposta continua em levantadoras

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO
Divulgação/FIVB
Zé Roberto e sua seleção, após a derrota para os EUA
Zé Roberto e sua seleção, após a derrota para os EUA

Menos de um mês após obter o ouro no Pan, a seleção feminina de vôlei vive seu pior momento justamente na principal competição do ano, a Copa do Mundo, no Japão.
Em sexto lugar, a equipe, que encara hoje a Argentina, tem chances remotas de acabar o torneio entre as três primeiras colocadas, o que lhe garantiria vaga antecipada nos Jogos de Londres-2012.
Por e-mail, o técnico José Roberto Guimarães afirmou à Folha que há um desgaste normal -a Copa é o sexto torneio que o Brasil joga no ano- e que a perda de três de suas principais atletas por lesão sobrecarregou o time.
Além disso, o treinador reafirma sua aposta para Londres-2012 nas levantadoras Fabíola e Dani Lins, que têm alternado altos e baixos.

Folha - Você sente que há um desgaste físico e emocional neste fim de temporada? José Roberto Guimarães - O desgaste é normal em função do ano longo que tivemos. Disputamos o Pan para manter o time junto, porque o calendário foi muito próximo. Todas as equipes que estão na Copa jogaram muitas competições ou ficaram treinando todo esse período. Por outro lado, a perda de Natália, Jaqueline e Fernanda Garay, que poderiam dar um suporte para a equipe, pesa em uma competição como a Copa. A falta delas acabou sobrecarregando outras atletas.

Você continuará a apostar em Fabíola e Dani Lins ou novas levantadoras poderão ser testadas para a Olimpíada?
Uma nova levantadora não se faz da noite para o dia. Uma levantadora precisa de anos de experiência e rodagem em jogos internacionais importantes. O que Fabíola e Dani Lins estão passando faz parte do crescimento delas.

A seleção ainda trabalha com o suporte de uma psicóloga?
Iniciamos neste ano o trabalho com a psicóloga Ana Roncati, que já participou de atividades e vai dar prosseguimento no ano olímpico.

Desde o ano passado, o Brasil tem sofrido com lesões recorrentes das ponteiras. Há algum trabalho específico a ser feito para poder contar com todas em forma na Olimpíada?
Um trabalho de prevenção sempre é feito. Mas acidentes e situações, como foram os casos da Fernanda Garay e da Jaqueline [ambas se machucaram em situações de jogo], não tem como evitarmos, por mais que façamos exercícios para a musculatura.

Com remotas chances de classificação para Londres-2012 nesta Copa, como você pretende motivar as atletas nos três jogos restantes?
Precisamos somar pontos, vencer e mostrar um voleibol melhor. Sinto uma reação de otimismo no grupo, tentando fechar a competição da melhor forma possível.

NA TV
Brasil x Argentina
7h20 Esporte Interativo e Sportv

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