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Santos se despede de seu doce lar

SÉRIE A
Time joga no Pacaembu pela última vez antes de ir ao Japão

LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O Santos se despede hoje do palco de seus melhores momentos nesta temporada. Foi no Pacaembu que o time conquistou seu maior troféu em 48 anos, ao vencer o Peñarol na final da Libertadores.
É no Pacaembu, também, que o clube ostenta seus melhores números em 2011, superiores aos da Vila Belmiro.
Ante o Atlético-GO, às 20h30, o Santos fará sua nona partida como mandante no estádio, a última no local antes da viagem para o Japão para a disputa do Mundial.
Em oito jogos, o time só colecionou boas memórias.
Conquistou 91% dos pontos que disputou como mandante na arena -bem mais do que os 68% amealhados nas 26 partidas na Vila. Mesmo se considerados os jogos como visitante no Pacaembu, o aproveitamento na capital é um pouco superior (69%).
Mandar jogos em São Paulo, para satisfazer a torcida paulistana, gerou críticas à diretoria no início do ano.
Os protestos se intensificaram quando o Pacaembu se transformou na sede das partidas decisivas do time na Libertadores, a partir das quartas de final -a Vila, pelo regulamento, poderia receber os jogos até as semifinais.
Em São Paulo, o Santos empatou com o Once Caldas, bateu o Cerro Porteño e, na final, derrotou o Peñarol -já tinha vencido o Deportivo Táchira, pela fase de grupos.
"A gente espera que o torcedor compareça, até porque o Pacaembu foi nossa casa na Libertadores, dá para relembrar bons momentos que tivemos ali, fazer uma boa despedida na capital", pediu o lateral direito Danilo, autor do segundo gol na vitória por 2 a 1 sobre os uruguaios.
É bem possível que Danilo seja atendido. Até pelo caráter decisivo de boa parte das partidas no Pacaembu, a média de público obtida pelo Santos em São Paulo é melhor do que na Vila Belmiro.
Na capital, o time levou, em média, 22.886 pagantes por jogo. Na Vila, a média é de 8.559 pagantes.
Na última vez em que esteve no Pacaembu, o Santos contou com o apoio de mais de 16 mil espectadores.
E todos saíram bastante satisfeitos, graças a Neymar.
Contra o Atlético-PR, o camisa 11, que dias depois seria indicado à Bola de Ouro, marcou todos os gols da vitória por 4 a 1 e teve dois anulados.
Para o confronto de hoje, o técnico Muricy Ramalho levará a campo todos os seus titulares, poupados do jogo da última rodada, no Ceará.

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