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Brasil muda jogos e 'resguarda' quadra no retorno à elite

TÊNIS' Torneio de Florianópolis nega problemas e cita calor e precaução para transferir partidas da central

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

Uma semana depois do Brasil Open, o país volta a ter a quadra como "destaque" em um torneio internacional de tênis de primeira linha.

Ontem, após duas partidas de duplas, dois jogos da quadra central do Torneio de Florianópolis foram transferidos para uma quadra secundária.

A organização do torneio feminino anunciou que devido às altas temperaturas na capital catarinense decidiu "resguardar a quadra" para que as partidas de hoje possam acontecer normalmente.

"Não houve um problema, mas uma situação de precaução", afirmou o diretor do torneio, Rafael Westrupp.

Ele explicou que o material utilizado no torneio brasileiro é muito similar ao de grandes eventos como Abertos da Austrália e dos EUA.

"É um material de alta tecnologia para evitar o risco de lesões e como envolve borracha ficamos monitorando para não ficar muito mole", afirmou o diretor do torneio.

Westrupp disse que a temperatura chegou a 40ºC em Florianópolis ontem, o que em quadra representaria até 75ºC. "Mesmo estando no verão, isso é muito atípico para Florianópolis", afirmou ele, que também é presidente da federação catarinense.

Segundo a organização do torneio, novas transferências de jogos podem ser feitas para "resguardar" a quadra central dependendo do clima.

Mas a previsão é que a partir de amanhã, com menos jogos na programação, essa possibilidade diminua.

Apesar do contratempo, Westrupp comemorou o público ontem. Foram cerca de 700 pessoas acompanhando as disputas da última rodada do qualifying e os primeiros jogos da chave principal -a quadra central tem capacidade para 2.500 torcedores.

O Torneio de Florianópolis marca a volta do Brasil ao circuito feminino de eventos de primeira linha após 11 anos.

A última vez que o país havia abrigado um torneio desse porte havia sido em 2002, na Costa do Sauípe (BA).

No Brasil Open, em São Paulo, as quadras de saibro montadas no complexo do Ibirapuera foram alvos de críticas. Em uma delas, a linha de marcação se despregou, e a quadra acabou interditada.

A justificativa da organização do torneio para as condições das quadras foi o pouco tempo para a montagem -em janeiro, o Ibirapuera abrigou um evento do UFC.

A CBT (Confederação Brasileira de Tênis) foi quem trouxe de volta o torneio feminino de primeira linha ao Brasil, ao comprar a data para a realização do evento.

Parceira de longa data da confederação, a empresa que montou as quadras em São Paulo é a mesma responsável pela construção das da capital catarinense.


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