São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

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Confira como estão os processos de renovação das principais seleções após a Copa da África

DE SÃO PAULO

Ainda é cedo para cravar quem serão os jogadores da próxima Copa. Mas a formação das equipes que vão ao Mundial-14 já começou.
Países de boa campanha na África, como a campeã Espanha e a Holanda, vice, pouco mudaram neste começo de ciclo. Já quem fracassou, casos de Itália e França, promoveu reformulações.
O Brasil também mudou bastante. Mano Menezes chegou apresentando um discurso oposto ao de Dunga. Aproximou-se da imprensa, deixou o time mais leve e chamou a geração de Neymar e Ganso, preterindo nomes então incontestáveis, como Júlio César e Lúcio.
A seleção venceu EUA, Irã e Ucrânia, mas fechou o ano derrotada pela maior rival. Curiosamente, a Argentina não se rejuvenesceu, mas resgatou veteranos que eram excluídos por Maradona: Zanetti, 37, e Cambiasso, 30.
Seu resultado mais expressivo não foi o triunfo contra o Brasil, mas sim a goleada por 4 a 1 sobre a Espanha.
A campeã mundial manteve o técnico Vicente del Bosque e o grupo campeão. As lesões de Torres provocaram a continuidade do esquema com um atacante nato, Villa.
Assim como os espanhóis, a Holanda tem quase a mesma equipe da Copa. A única mudança foi a entrada do lateral esquerdo Pieters, do PSV. Mas só porque Van Bronckhorts, antigo dono da posição, aposentou-se.
A Alemanha foi outra que pouco mudou. Continua com a política de buscar novos talentos e já testou as principais revelações do ano, Götze (Borussia Dortmund) e Schürrle e Holtby (Mainz).
As renovações de Inglaterra e Portugal ficaram no meio do caminho. Novatos passaram a ser lembrados, mas vários veteranos continuam com papéis importantes, dando a impressão de que a renovação só será mais forte depois da Eurocopa-2012.
França e Itália não esperaram. A resposta dos dirigentes para os fiascos na África foi a reformulação radical. Os treinadores caíram, e os elencos finalistas na Alemanha- -2006 foram quase extintos.
Com falta de jovens de talento, os italianos apostam em Balotelli, atacante do Manchester City famoso por declarações polêmicas. A França tem um leque maior de opções, com destaque especial para Benzema, do Real Madrid, e Nasri, do Arsenal.


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