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Péssimo como visitante, Santos tenta 1ª vitória distante da Vila
No Paulista, equipe só marcou um ponto em cinco jogos longe de seu estádio
MAURÍCIO EIRÓS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM
SANTOS
Em sua recuperação no Paulista, o Santos enfrenta agora
seu péssimo histórico fora de
casa: tem o terceiro pior desempenho na competição. E será longe da Vila Belmiro que os
santistas pegam o Sertãozinho,
pela 12ª rodada, hoje.
Até agora, distante de casa, o
Santos obteve apenas um ponto em cinco jogos, em empate
com o Paulista. Ou seja, ganhou
6,7% dos pontos. Só Rio Claro e
Guarani têm performance pior,
pois não pontuaram.
Há o embalo por duas vitórias seguidas, ambas na Vila, o
que tirou o Santos da zona de
rebaixamento. O técnico
Emerson Leão ainda se mostra
preocupado com uma possível
degola, mas também vislumbra
a classificação às semifinais.
"As últimas vitórias foram
fundamentais. Faltam oito rodadas e, sem menosprezar nenhum adversário, é possível
chegar entre os quatro", disse.
O Santos está em 11º na tabela, com 14 pontos. Ou seja: tem
seis pontos a menos do que o
Noroeste, último integrante do
G4 no momento.
Para essa partida, Leão fará
duas mudanças na equipe. Suspenso e afastado do time por
deficiência técnica, Evaldo será
substituído por Domingos. Já
Adriano entrará no lugar de
Marcinho Guerreiro, barrado.
Será mantido o esquema 4-3-3, com Trípodi, Kléber Pereira
e Wesley na frente.
A estréia de Fabão foi adiada.
"A chance dele jogar agora é
zero. O Fabão ainda precisa
voltar às suas características,
não ao condicionamento físico,
que já atingiu. Ele é um jogador
de chegada, ímpeto, sem ser
agressivo. Só que ainda não está
nesse patamar", disse Leão.
As contusões têm atormentado o treinador. Kléber, Adaílton, Fabiano e Patrick recuperam-se de contusões.
E o Santos ainda pode perder
o chileno Sebastián Pinto. Ainda não inscrito no Campeonato
Paulista, ele não pode atuar pela Libertadores, pois seu antigo
clube não enviou o atestado liberatório e exige US$ 250 mil
(cerca de R$ 420 mil) do Santos
por ter revelado o jogador.
A diretoria santista já se manifestou contrária ao pagamento e estuda levar o caso à Fifa,
com o intermédio da CBF.
Outro que pode sair é Moraes. É negociada uma troca
por Reinaldo, do Grêmio.
Mais um problema é a relação de Leão com a torcida.
Houve uma tentativa de um
acordo da diretoria com torcidas organizadas, mas ele não
vingou. Por isso, as uniformizadas pretendem voltar a protestar contra o treinador, que não
quer mais falar sobre o assunto.
O conflito se acentuou quando torcedores vaiaram o técnico, mesmo com a goleada diante do Ituano. Mas, como resposta, outra parte dos santistas
apoiou o treinador, que acusou
as organizadas de receberem
dinheiro para criticá-lo.
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