São Paulo, quinta-feira, 01 de abril de 2004

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AUTOMOBILISMO

Novo GP Brasil atende a pressão de promotoria

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma ação contra a realização do GP Brasil, proposta pelo Ministério Público em 2003, motivou alterações no contrato da prefeitura com a FOM (empresa que gerencia a F-1). Pelo acordo anunciado anteontem, o município terá menos despesas com a corrida.
O promotor Antonio Celso Faria fez três pedidos na ação: um estudo do retorno financeiro para a cidade, a busca de parceiros privados e a diminuição dos custos.
"Cada parte cedeu um pouco e chegamos a um acordo", disse Faria, que irá retirar a ação.
"A prefeitura apresentou um estudo que não é completo. Não diz, por exemplo, quanto a Globo investe no GP e quanto arrecada."
Faria alegou, na ação, que a prova traria prejuízo à cidade. O promotor obteve uma liminar -que foi cassada- cancelando o GP.
A prefeitura também prometeu reduzir seus custos. "Esse foi um dos pedidos da promotoria que buscamos atender", disse Nádia Campeão, secretária de Esporte.
O outro pedido do Ministério Público foi satisfeito após a secretaria apresentar a proposta de construção de arquibancadas através de parcerias. Além disso, a prefeitura não irá oferecer 80 mil lugares -agora serão 70 mil.


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