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Diego Souza está perto de deixar o Palmeiras
Empresário e agente querem vendê-lo para o futebol europeu, mas clube já trama uma troca com o atacante Edu, do Internacional
EDUARDO ARRUDA
DO PAINEL FC
MARTÍN FERNANDEZ
DA REPORTAGEM LOCAL
A passagem de Diego Souza
pelo Palmeiras está próxima do
fim. Os gestos obscenos e os palavrões proferidos contra parte
da torcida na quinta-feira à noite, no Parque Antarctica, terminaram de destruir uma relação que já estava abalada.
Além de ter brigado com a
"tuma do amendoim" (setor da
torcida que ocupa as cadeiras
do estádio palmeirense), Diego
Souza já se desentendeu com
Marcos, principal ídolo do clube, e com a Mancha Alviverde.
A avaliação no clube é que
não há mais clima para a continuidade do meia, que pertence
à Traffic e tem contrato de empréstimo com o Palmeiras até
dezembro de 2011.
A ideia da empresa e de Carlos Leite, agente do atleta, é
vendê-lo para o futebol europeu na próxima janela de transferências, logo após a Copa do
Mundo da África do Sul.
Mas o Internacional tenta levá-lo de novo para o Rio Grande do Sul, onde atuou no Grêmio. "Se tem isso [a proposta do
Internacional], o jogador não
foi avisado", disse Leite.
No começo do ano, o clube
tentou forçar uma troca com o
atacante Kléber, do Cruzeiro,
mas a parceira não quis.
Agora, a ideia é trocá-lo por
outro atacante: Edu, que voltou
da Europa no ano passado (estava no Betis espanhol), mas teve poucas chances no Inter.
Dirigentes do time gaúcho já
davam como certa a negociação
com Diego Souza antes mesmo
do episódio de anteontem. Se a
operação for concretizada, ele
deve ficar no Beira-Rio até o
meio do ano vem -mesma duração de um eventual contrato
de Edu com o Palmeiras.
Após a vitória sobre o Atlético-GO por 1 a 0, e dos xingamentos recíprocos entre Diego
Souza e torcida, o goleiro Marcos disse em entrevista coletiva
que "o Diego vai se explicar".
Ontem, o jogador desistiu de
falar com a imprensa. O meia
Cleiton Xavier afirmou que, se
o caso fosse com ele, pediria
desculpas para a torcida.
O técnico Antônio Carlos
também repreendeu o jogador.
"Não deveria ter acontecido,
pois o torcedor paga ingresso e
nós temos que administrar o
que acontece em campo."
Ainda na noite de quinta-feira, o treinador acrescentou ainda que iria "acalmar o Diego
quanto ao que aconteceu". Mas
a diretoria palmeirense já pensa no segundo semestre sem o
camisa 7 -com Cleiton Xavier
e Lincoln na armação.
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