São Paulo, domingo, 01 de maio de 2011

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Sheilla e Rio acabam com Osasco

VÔLEI
Com grande atuação de sua estrela, Bernardinho retoma hegemonia na Superliga

Alexandre Arruda/Divulgação CBV
Sheilla (centro) festeja o título com as colegas

MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE

Um time movido pelo talento do técnico e pelo poder decisivo de sua principal estrela. Foi essa a fórmula usada ontem pelo Rio de Janeiro para superar o Osasco por 3 sets a 0 (25/23, 30/28 e 25/19) na sétima final seguida disputada entre as equipes.
Com isso, o time carioca chegou ao pentacampeonato na Superliga feminina, algo que foi celebrado como heptacampeonato. O patrocinador que banca o projeto desde 1997 baseou-se no Rio a partir de 2004. Antes disso, em Curitiba, o projeto já havia rendido dois títulos.
O projeto mudou de cidade, o Rexona virou Unilever -marcas do mesmo patrocinador-, mas, por trás dos sete títulos, reina apenas um nome: Bernardinho.
Ontem, não foi diferente. Tudo o que o treinador costuma aplicar na seleção masculina foi usado para levar sua equipe à vitória. Assim como o time nacional, o Rio soube manter o sangue frio para se sobressair nos momentos mais equilibrados da partida.
Antes da final, Bernardinho já ressaltava o fato de ter à disposição duas meios de rede baixas para a posição. O que poderia ser considerado uma desvantagem, uma vez que o Osasco conta com duas centrais da seleção, Thaísa, 1,96 m, e Adenízia, 1,87 m.
Mas, no primeiro set, quem fez a diferença foram as "baixinhas" Valeskinha, 1,80 m, e Juciely, 1,84 m. A dupla teve colaboração decisiva no bloqueio, ao contrário das rivais do Osasco.
E foi com um bloqueio de Juciely sobre Jaqueline que o Rio venceu o set, por 25 a 23.
No segundo set, o ponto de desequilíbrio foi Sheilla. Ao fim da parcial, a oposto do Rio teve frieza para converter seus ataques em pontos, enquanto Natália era irregular.
Com um ace de Sheilla, o Rio venceu o segundo set.
Abaladas com o resultado, as jogadoras do Osasco se entregaram no terceiro set. Com isso, o Rio não teve problemas para fechar o jogo e dar mais um título para o já multicampeão Bernardinho.
Sheilla encerrou a partida com 19 pontos. E ainda conquistou os prêmios de melhor atacante e jogadora.
Após a celebração, a oposto até incorporou o discurso perfeccionista de seu técnico. "Só não foi perfeito [o título] porque perdemos dois jogos", disse brincando Sheilla, que encerrou o torneio também como a maior pontuadora, com 494 pontos.
Aos que perguntavam sobre a importância da jogadora para o título, Bernardinho preferia exaltar o poder de seu grupo, que teve só duas derrotas em 27 jogos. "Uma grande jogadora ganha uma partida, mas só um grande time ganha o campeonato."


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