|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BASQUETE
Times de Franca e Rio Claro tentam bater estatística para, fora de casa, ir à final
Fator quadra é desafiado no Nacional
LUÍS CURRO
da Reportagem Local
Marathon/Franca, atual campeão brasileiro, e Brastemp/Rio
Claro, dois dos semifinalistas do
Nacional masculino de basquete,
entram em quadra hoje desafiando suas estatísticas.
As equipes não têm boas performances longe de seus domínios, e
ambas jogam fora de casa -o Marathon, no Rio, contra o Vasco, e
o Brastemp, em Ribeirão Preto
(SP), contra o Polti-COC.
Marathon e Brastemp jogaram
neste Nacional 15 vezes em ginásios adversários. O resultado foi o
mesmo: 4 vitórias e 11 derrotas
(apenas 27% de aproveitamento).
Já nos 16 jogos em Franca, o
aproveitamento do Marathon foi
de 81% (13 vitórias e 3 derrotas);
em Rio Claro, o Brastemp conseguiu 75% (12 vitórias e 4 derrotas).
"O fator campo tem que ser
considerado. Há o costume, pontos de referência, estímulo da torcida. O time rende mais", admite
Hélio Rubens, 57, técnico francano, ressaltando que "quem quer
títulos precisa saber vencer fora".
Como agravante para Marathon
e Brastemp, os adversários são os
com melhor aproveitamento no
campeonato em seus ginásios.
No Cava do Bosque, em Ribeirão, o Polti-COC obteve 88% (14
vitórias e 2 derrotas). O Vasco
conseguiu ser ainda melhor ao jogar no Tijuca Tênis Clube, no Rio:
89% (16 vitórias e 2 derrotas).
"O ginásio influi bastante no fator psicológico do time da casa",
afirma Alberto Seabra, 30, armador do Vasco. "A torcida vibrando leva o jogador a se motivar e se
superar. É um empurrão a mais."
Ainda estatisticamente, um fator
de diferença entre Marathon e
Brastemp pode injetar ânimo na
equipe de Franca e causar o inverso na de Rio Claro.
Neste Nacional, o Marathon jogou quatro vezes no Rio -teve
aproveitamento de 50%. E para se
classificar para a decisão, a equipe
precisa justamente alcançar seu
índice: vencer um de dois jogos.
Só que as vitórias do time de
Franca no Rio foram contra Flamengo e Tijuca. Diante do Vasco,
dois jogos e duas derrotas.
Quanto ao Brastemp, em desvantagem de 2 a 1 no playoff semifinal (melhor de cinco jogos), a
classificação depende de duas vitórias em Ribeirão. E o aproveitamento nessa cidade neste campeonato é de 0% (duas derrotas).
"Além do fator quadra, temos
uma influência psicológica negativa. A última partida estava praticamente ganha, mas perdemos.",
diz José Roberto Lux, 53, técnico
do Brastemp.
NA TV - Sportv, ao vivo, às 17h,
Polti-COC x Brastemp; às 21h,
Vasco x Marathon
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|