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memória
Atacante já foi à Justiça contra a CBV
DA REPORTAGEM LOCAL
Eduardo Arruda, o Pezão,
só conseguiu sua liberação
para jogar no Japão graças a
uma ação na Justiça.
Em 1997, a Confederação
Brasileira de Vôlei queria cobrar taxa de cerca de US$ 16
mil, em valor corrigido, para
liberar o jogador. Pezão, no
entanto, pretendia desembolsar só US$ 5.500, ou 1%
do valor de seu contrato.
O atleta conseguiu liminar
com base em artigo da Lei Zico, que fixava esse percentual como taxa de transferência para o exterior.
A pedido da advogada do
atacante, foi designado oficial de Justiça para cumprir a
liminar. O superintendente-geral da CBV à época não
queria assinar os papéis.
Segundo o dirigente, apenas o presidente, Ary Graça,
poderia autorizar a transferência do atleta. A confederação, depois, entrou na Justiça contra a liminar.
No ano seguinte, houve
um acordo em que Pezão retirou sua ação e, em troca, a
CBV desistiu de anular, junto à federação internacional,
sua mudança para o Suntory,
quarto colocado no Japonês.
No fim de 1998, ele voltou
a jogar no Brasil.0
(ML)
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