São Paulo, sexta-feira, 01 de junho de 2007

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memória

Atacante já foi à Justiça contra a CBV

DA REPORTAGEM LOCAL

Eduardo Arruda, o Pezão, só conseguiu sua liberação para jogar no Japão graças a uma ação na Justiça.
Em 1997, a Confederação Brasileira de Vôlei queria cobrar taxa de cerca de US$ 16 mil, em valor corrigido, para liberar o jogador. Pezão, no entanto, pretendia desembolsar só US$ 5.500, ou 1% do valor de seu contrato.
O atleta conseguiu liminar com base em artigo da Lei Zico, que fixava esse percentual como taxa de transferência para o exterior.
A pedido da advogada do atacante, foi designado oficial de Justiça para cumprir a liminar. O superintendente-geral da CBV à época não queria assinar os papéis.
Segundo o dirigente, apenas o presidente, Ary Graça, poderia autorizar a transferência do atleta. A confederação, depois, entrou na Justiça contra a liminar.
No ano seguinte, houve um acordo em que Pezão retirou sua ação e, em troca, a CBV desistiu de anular, junto à federação internacional, sua mudança para o Suntory, quarto colocado no Japonês.
No fim de 1998, ele voltou a jogar no Brasil.0 (ML)


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