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Red Bull diz que batida é uma lição
Time põe panos quentes na disputa que gerou tensão entre seus pilotos
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A ISTAMBUL
Um dia após desperdiçar a
chance de uma dobradinha
no GP da Turquia e de se distanciar na ponta dos Mundiais de F-1, a Red Bull prometeu agir logo para que a
disputa entre seus pilotos
não favoreça outros times.
"O mais importante é lidar
com os problemas de maneira aberta", afirmou Christian
Horner, chefe da escuderia,
que não quis tomar partido
no acidente entre Sebastian
Vettel e Mark Webber, anteontem, na 39ª volta da prova de domingo em Istambul.
Webber liderava a corrida,
e Vettel vinha em segundo
quando tentou a ultrapassagem sobre o companheiro.
Os dois ficaram lado a lado, e o alemão tinha a preferência da curva. Foi quando
os dois se tocaram, o pneu do
carro de Vettel explodiu, e ele
abandonou. O australiano
prosseguiu no GP, mas foi o
terceiro. Lewis Hamilton, da
McLaren, herdou a vitória.
Apesar do resultado, Webber manteve-se na liderança
do Mundial, com cinco pontos de vantagem sobre Jenson Button. Vettel, no entanto, caiu de vice-líder para
quinto colocado na tabela.
Depois da corrida, nenhum dos dois assumiu a
culpa pela batida. Pelo contrário. Trocaram acusações, e
Vettel deixou o circuito antes
da reunião pós-GP, para não
cruzar com o companheiro.
Apesar da situação, Horner garante que não existe
briga entre seus pilotos.
"Não há qualquer tipo de
animosidade entre eles. Ambos são competitivos, e é nosso dever assegurar que eles
aprendam com o que aconteceu para que isso não se repita", falou o dirigente.
O chefe da Red Bull afirmou ainda acreditar que tanto Vettel quanto Webber irão
refletir sobre o que aconteceu
e dar mais valor à equipe na
próxima oportunidade.
"Quando estão na pista,
eles representam um time. E
sabem que o que fizeram custou não só a eles como também a nós muitos pontos."
Além de dar a vitória
-uma dobradinha, na verdade- à McLaren, a disputa
interna na Red Bull animou
um pouco a Ferrari, que teve
atuação fraca em Istambul.
Felipe Massa foi o sétimo, e
Fernando Alonso, o oitavo.
"Eles [Red Bull] sempre
tentaram colocar pressão entre o Fernando e o Felipe, e
agora quem está tendo de lidar com isso são eles mesmos", ironizou Stefano Domenicali, chefe ferrarista.
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