São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011

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Zurique tem dia com boatos e fuga de cartolas

DO ENVIADO A ZURIQUE

Um hotel expulsa repórteres por incomodarem cartolas da Fifa. Outro hotel lhes pede para se afastarem porque não haverá entrevista coletiva com novas denúncias.
As duas cenas são um retrato do clima de rumores e fugas em que se transformou Zurique durante o dia, por conta do escândalo de corrupção dentro da entidade.
Boatos como o da entrevista de uma fonte anônima que traria nova denúncia de compra de votos para a campanha vencedora do Qatar pela Copa-22. Cerca de cem jornalistas foram ao hotel Dolda.
A gerente do local informou que, de fato, havia um local reservado para o anônimo, mas ele não apareceu.
Em vez disso, a fonte desconhecida procurou o Departamento de Justiça da Suíça para entregar provas de suas supostas acusações.
E um e-mail anônimo a jornalistas insinuou que o governo impedira o anônimo de falar. Mas o governo suíço negou e disse que vai investigar os dados apresentados sobre a campanha qatariana.
Antes disso, o funcionário do hotel Bar Au Lac, onde está a cúpula da Fifa, botou repórteres para fora a pedido de seus hóspedes, depois de muitas perguntas aos membros do Comitê-Executivo.
Antes de serem expulsos, só puderam ouvir Franz Beckenbauer, membro do grupo, dizer que nada sabia da crise na entidade. E o vice da Fifa, Julio Grondona, retirou- -se após uma pergunta. "Não há problemas", disse.
Nem Mohamed bin Hammam estava muito falante ontem, embora se mostrasse simpático. (RM)


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