São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Apesar de mirar presidência, Teixeira some

DO ENVIADO A ZURIQUE

Enquanto Michel Platini fazia campanha, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que pretende se candidatar em 2015, retraía-se em Zurique. Esteve longe de câmeras, ao contrário do mentor João Havelange, única figura importante da Fifa a defender abertamente a entidade.
Ou seja, adota atitude diferente da do cartola de quem quer repetir a trajetória.
Aos 95 anos, Havelange passou em corredor público e falou com os repórteres, com elogios à gestão de Joseph Blatter. Na sua opinião, houve evolução no futebol.
"Há muita crítica porque querem ocupar essa cadeira tão importante", afirmou.
Já Teixeira passou por um corredor interno. Entrara quase anônimo para participar da abertura do Congresso da Fifa no local da cerimônia.
Quando chegou, postou-se na primeira fila, de lado, mas longe dos fotógrafos, que preferiam Beckenbauer. Conversava apenas com Sandro Rossel, amigo e presidente do Barcelona, entre os cartolas, antes da cerimônia.
Quando Blatter entrou, o suíço virou o centro das atenções e de poucos aplausos. No discurso, homenageou Havelange mais uma vez.
Seu antigo chefe retribuiu com críticas à tentativa inglesa de adiar a eleição.
"E se o candidato fosse inglês?", rebateu, insinuando que a posição é apenas para derrubar Joseph Blatter.
Teixeira não se posicionou sobre a crise em nenhum momento. Aproveitou que foi deixado de lado pelas denúncias. A Fifa não quis investigá-lo por suposto pedido de favores por votos. (RM)


Texto Anterior: Warner enfrentará nova investigação
Próximo Texto: Câmara e Romário chamam o cartola
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.