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Voluntários aproveitam passe livre
DA SUCURSAL DO RIO
Lenisson Menezes, 17,
nem é torcedor de Fluminense ou Botafogo.
Aproveitou a entrada livre
que tem nas instalações do
Pan para acompanhar o clássico do Brasileiro que inaugurou o Engenhão.
Ele será guia cívico durante o evento esportivo. Irá trabalhar no próprio Engenhão
e no parque aquático Maria
Lenk, na Barra (zona oeste
do Rio).
"Costumo ir a jogos, mas
do Flamengo, time pelo qual
torço. Mas aproveitei para
vir aqui hoje [ontem] e participar da inauguração do estádio", disse o guia.
"Também viemos para divulgar o projeto de guia cívico", afirmou Lenisson, sobre
o programa desenvolvido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública com 10.500
jovens de comunidades carentes do Rio.
O Engenhão recebeu ontem um público não somente
de acostumados a ir a partidas de futebol.
Muitos que irão trabalhar
nos Jogos também fizeram
questão de estar no novo estádio, construído pela Prefeitura do Rio ao custo de cerca
de R$ 380 milhões e cercado
de polêmica.
"Estou aqui num jogo de
futebol pela primeira vez,
mas, como estarei presente
no Pan, trabalhando, quis começar já a sentir o clima da
competição", contou a auxiliar de enfermagem Cristiane Martins, 34.
O governo municipal resolveu presentear operários
que ajudaram a construção
do Engenhão.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Eider Dantas, 1.200 ingressos
foram distribuídos.
"Foi uma forma de agradecer o empenho que eles tiveram", disse o secretário.
"Escolhemos os que continuaram trabalhando até o final das obras", completou.
Eles ficaram espalhados
pelo Engenhão, num dia de
camarote, após ajudar a erguer o estádio tido como o
mais moderno do Brasil e
projetado como uma arena
"inteligente".
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