São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2004

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VÔLEI

Melhores seleções representam nova e velha geografia

Reta final do GP expõe conflito e vislumbra tira-teima em Atenas

DA REPORTAGEM LOCAL

A fase final do Grand Prix estampa um conflito que deve ter seu tira-teima em Atenas.
Brasil, Cuba, Itália e EUA representam a velha e a nova geografia do vôlei feminino internacional e aparecem no equilibrado grupo de favoritos ao ouro olímpico.
A segunda etapa do GP, que ontem definiria em Reggio Calabria os finalistas, marcou a volta ao topo de duas das mais tradicionais seleções do mundo: Brasil e Cuba.
Desde os Jogos de Sydney-2000, quando as cubanas ganharam o tri e as brasileiras conquistaram o segundo bronze, as duas equipes passaram por mudanças a amargaram maus resultados. Nas três últimas edições do Grand Prix, por exemplo, tiveram um quarto lugar como a melhor colocação.
No mesmo período, Itália e EUA, antes coadjuvantes, alçaram vôos maiores e se uniram a China e Rússia como as mais competitivas seleções do mundo.
A inversão de papéis foi consolidada no Mundial da Alemanha, em 2002. As italianas conquistaram o título e deixaram as norte-americanas com a prata.
Cuba ficou em quinto, e o Brasil terminou apenas em sétimo.
Findada a era Marco Aurélio Motta, em 2003, as brasileiras iniciaram o caminho de volta ao topo. O resultado mais expressivo foi a prata na Copa do Mundo, ainda no ano passado. As cubanas demoraram um pouco mais. Mas, após o sexto lugar na Copa, surpreenderam no GP, terminaram a primeira fase com só uma derrota e chegaram invictas às semifinais.
Ontem, após o fechamento desta edição, a equipe enfrentaria a anfitriã Itália. O Brasil buscaria vaga na final contra os EUA.



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