São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2011

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Parou

De virada, Corinthians amarga a 2ª derrota, e liderança, antes tranquila, fica em risco

Avaí 3
William, aos 3min, e Rafael Coelho, aos 13min e aos 36min do 2º tempo
Corinthians 2
Emerson, aos 30min do 1º tempo; Jorge Henrique, aos 47min do 2º tempo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na sexta-feira passada, o técnico Tite falava sobre a atuação do atacante Emerson, que havia perdido vários gols na derrota contra o Cruzeiro. "Às vezes, ele tem excesso de vontade. Tem que ter calma nas finalizações."
Ontem, Emerson teve calma. Com um chute frio, consciente, rente ao pé da trave esquerda do goleiro Felipe, do Avaí, o atacante abriu o caminho para o que parecia ser uma vitória fácil do Corinthians em Florianópolis.
Mas o time paulista permitiu a virada no segundo tempo. E só não empatou porque a mesma calma que sobrou a Emerson no primeiro gol o abandonou no final do jogo.
Na metade da segunda etapa, Emerson teve duas ótimas chances, na cara de Felipe, e chutou fraco, sem direção. Jorge Henrique fez um gol nos acréscimos, mas não houve tempo para o empate.
Embora tenha vencido por 3 a 2, o Avaí não saiu da zona do rebaixamento. O Corinthians, mesmo com o revés, ainda é líder, com 28 pontos, um a mais do que o Flamengo, e com um jogo a menos.
Foi a segunda derrota corintiana no Nacional após dez jogos de invencibilidade.
E, apesar do revés, o time dominou boa parte da partida.
A jogada do primeiro gol é um resumo das qualidades que levaram a equipe de Tite à liderança da tabela.
Ralf, o maior desarmador do campeonato, roubou uma bola na intermediária. Passou para Danilo, que fez uma assistência perfeita para Emerson, na marca do pênalti, sem marcação: 1 a 0.
Foi então que o Corinthians viveu dois sustos.
Um, no fim do primeiro tempo. Danilo se chocou com um rival, saiu machucado e foi substituído por Alex. O outro, na etapa final. Em bate-rebate na área, William, do Avaí, acertou de primeira o gol de Renan.
O empate deixou o jogo mais pegado. O Corinthians pressionava o time da casa, mas dava espaço para o contra-ataque. Após cruzamento da direita, Rafael Coelho, caído, empurrou para o gol corintiano. Era a virada. A torcida catarinense se inflamou.
O Avaí, então, fechou-se completamente. O time paulista lutava contra a retranca adversária, a pressão da torcida e seu próprio nervosismo. E contra o tempo.
Em outro veloz contra-ataque, Rafael Coelho aumentou a vantagem catarinense e o desespero corintiano.
No final, até o goleiro Renan foi tentar o empate. Mas já não havia mais tempo.


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