São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2011

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Instável, Santos cai contra o pior ataque

SÉRIE A
Setor defensivo já soma 12 gols sofridos em quatro partidas, e time prossegue na zona de degola

Atlético-PR 3
Cléber Santana, aos 4min, e Manoel, aos 8min do 1º tempo; Marcinho, aos 45min do 2º tempo
Santos 2
Neymar, aos 12min do 1º tempo; Borges, aos 18min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

O desequilíbrio entre defesa e ataque do Santos no Brasileiro custou ao atual campeão da Libertadores uma derrota por 3 a 2 para o Atlético-PR, então lanterna e dono do pior ataque do Nacional.
O resultado de ontem, na Arena da Baixada, em Curitiba, mantém a equipe de Muricy Ramalho na 17ª colocação, na zona do rebaixamento, com 11 pontos, mas com três partidas a menos.
Desde março, o Santos não emendava uma sequência de duas derrotas. No meio da semana, havia caído diante do Flamengo após embate épico de nove gols (5 a 4).
Com os três gols sofridos ontem, a defesa santista foi vazada 12 vezes nas últimas quatro apresentações, o que dá uma média de três gols.
O que tornou o resultado ainda mais doloroso aos santista foi o fato de ter sofrido o gol da derrota aos 45min da etapa final, depois de sair perdendo por 2 a 0.
"O resultado mais justo hoje [ontem] era o empate", disse o meia Paulo Henrique Ganso no final da partida.
Em um gramado impraticável, em razão das fortes chuvas em Curitiba, os primeiros 15 minutos do confronto foram tão ou quase tão emocionantes como na partida contra o Flamengo.
Na primeira investida ofensiva dos anfitriões, aos 4min, o ex-santista Cléber Santana venceu as poças de água do gramado, invadiu a área, ganhou no corpo de Pará e bateu colocado no ângulo superior esquerdo de Rafael para fazer 1 a 0.
O Santos tinha dificuldades para carregar a bola, dado o precário estado do campo. Assim, o Atlético aproveitou para aumentar a pressão no início da partida. E conseguiu ampliar a vantagem com Manoel, aos 8min.
Após escanteio na direita, o zagueiro atleticano pulou sozinho para cabecear para as redes santistas: 2 a 0.
O Santos respondeu à altura quatro minutos depois.
Neymar fintou a zaga e bateu da entrada da área, de pé esquerdo, sem chances para o goleiro Renan Rocha.
O gramado ficou ainda pior no segundo tempo. O nível técnico do jogo, também.
Em uma das poucas jogadas articuladas, aos 18min, Pará encontrou Borges, que dominou a bola, girou diante da marcação de Manoel e bateu de esquerda: 2 a 2.
Mas, em uma bola cruzada da direita, aos 45min, Marcinho, livre, cabeceou para decretar o triunfo do time paranaense, agora 19º na tabela.


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