São Paulo, domingo, 01 de setembro de 2002

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PAINEL FC

Prato frio
José Serra (PSDB) não esquece a festa organizada pela CBF para Ciro Gomes (PPS) em Fortaleza, com o amistoso da seleção pentacampeã. A altos funcionários do governo, o tucano disse que vai retaliar se tiver chance.

Acuado?
O próprio Ricardo Teixeira já teria recebido o recado. Os assessores do presidenciável apostam que o dirigente mudará seu comportamento se Serra passar ao segundo turno das eleições.

Pirataria...
Presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura tem usado a seleção em sua campanha a deputado estadual. Mandou confeccionar uma série de camisas com cinco estrelas, que tem distribuído aos torcedores no Paraná.

...na campanha
O problema é que, como em 1999, quando chefiou a delegação da seleção na Copa América, as camisas são piratas. Naquele ano, posto móvel da loja de artigos esportivos Football-Mania, de Guilherme Moura, filho de Onaireves, vendia uniformes não originais do Brasil, o que deixou a cúpula da Nike irada.

Tchau
A saída de Suzy Fleury da Lusa não foi nada amistosa. A psicóloga, bastante elogiada pelos jogadores, bateu de frente com o presidente Joaquim Alves Heleno e disse que, enquanto lá ele estiver, ela não volta.

Farpas
Suzy está magoada porque a sua substituição foi articulada nas suas costas. Os dirigentes já haviam escolhido o seu substituto quando ela foi comunicada que estava fora dos planos. Mas o anúncio só será feito quando a poeira baixar.

Jogo de cena
A festa em torno de Ricardinho e cia. apenas acontece sob os holofotes. O site oficial do São Paulo (www.saopaulofc.net) não registra os cinco reforços recém-chegados ao clube na lista de jogadores do atual elenco tricolor -o acesso é feito por meio do link "profissionais".

Inferno astral
Não é apenas com calendário e com a Polícia Civil que Eduardo José Farah está preocupado. Anteontem, telefonou para José Luiz Portella para saber notícias sobre a "MP da moralização".

Só em outubro
O secretário-executivo do Ministério do Esporte disse a ele que a MP39 dificilmente será votada antes das eleições. Cobrado sobre sua visita aos clubes para explicar a proposta do governo, prometida via ofício, Portella disse que esperava apenas o dirigente marcar a data da palestra.

Bola de cristal
Na conversa, o presidente da Liga Rio-SP disse que todos os afiliados da entidade votariam contra o calendário da CBF. Errou feio. Só São Paulo e Guarani se manifestaram contrários.

Oposição à distância
A direção do Corinthians diz que não se arrependeu de ter boicotado a reunião do Clube dos 13, em que a proposta de calendário da CBF foi aprovada. Alega que a decisão da confederação era irrevogável e que a falta mostra o desacordo do clube sobre as negociações com a TV.

Deixa a poeira baixar
Mais do que o resultado, o que preocupou Fábio Koff após a reunião do Rio é o evidente racha existente no C13. Agora, o cartola pensa até em adiar a próxima reunião para esperar os ânimos se arrefecerem.

Acórdão reformado
O STJ deferiu recurso da Pelé Sports & Marketing Ltda. e reformou decisão que favorecia o advogado Roberto Diniz Seabra, que cobrava de R$ 753 mil da empresa de Pelé, onde trabalhou até 1996.

Segurança
Preocupados com atentados às vésperas de 11 de setembro, a organização do Mundial masculino de basquete, em Indianápolis, faz revista rigorosa nos locais do evento. Jornalistas têm que passar por três inspeções antes de entrar nos ginásios. Duas com detectores de metal.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Fernando Miranda, presidente da Liga Sul-Minas, sobre Fernando Carvalho, presidente do Inter-RS, ter votado a favor do calendário da CBF:
- Ele disse que seria contra. Mas, vindo dele, nada mais me surpreende.

CONTRA-ATAQUE

Quem não faz toma

Perder não é fácil. De goleada para um rival do Estado, uma vergonha. A torcida protesta, a imprensa critica, e os ídolos em poucos minutos se tornam vilões, mercenários.
Embalados pela vitória de virada sobre o Internacional na rodada anterior, os corintianos foram ao Anacleto Campanella assistir ao time de Parreira enfrentar o São Caetano, vice da Libertadores, há duas semanas.
Com a então iminente saída de Ricardinho -a transferência para o São Paulo não havia se concretizado-, os jogadores queriam provar que conseguiriam se virar sem o meia.
Não deu. Naquele domingo em que o time abandonou o 4-3-3 e apostou em três volantes nada aconteceu conforme treinado. Foi a pior derrota de Parreira no Parque São Jorge: 3 a 0.
Gil, sempre um crítico voraz dos defeitos dos times rivais, não economizou munição contra o próprio alvo.
- Não marcamos, não corremos, não acertamos. Não fizemos nada. O que mais podíamos esperar? Bondade da parte deles?, filosofou.



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