|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Réveillon" reúne 110 mil pessoas
No Anhangabaú, Neto dita festa, que terá hoje carreata e abraço no clube
DE SÃO PAULO
Cerca de 110 mil pessoas,
segundo a estimativa da Polícia Militar, comemoraram o
centenário do Corinthians
ontem no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
O aniversário do clube é
comemorado hoje, 1º de setembro. Por isso, o clube promoveu ontem o "Réveillon
corintiano", com contagem
regressiva e queima de fogos.
A presença de público foi
pelo menos duas vezes maior
do que o esperado pela organização do evento.
Apesar da superlotação,
não houve feridos. Os jogadores e os artistas no palco
pediam constantemente que
o público desse "um passo
para trás" para que ninguém
fosse prensado contra a grade na frente do palco.
Se não ocorreram incidentes entre o público, sobraram
"incidentes verbais" em cima do palco. A maioria deles
protagonizado por Neto.
O ex-jogador e hoje comentarista da Band atuou
como mestre de cerimônias.
Repetiu palavrões, incitou a
torcida a xingar a imprensa e
chegou a controlar um grupo
de torcedores que tentava subir numa estrutura metálica.
"Desce daí, porque, se
acontecer alguma coisa, o
que a imprensa vai dizer? O
que os outros times vão dizer
amanhã?" O grupo de 40 torcedores desistiu e desceu.
Quando o ex-meia Marcelinho Carioca apareceu no
palco, Neto disse à torcida:
"Apesar de eu não gostar dele como pessoa, quero ver todo mundo gritar "Uh, Marcelinho!'". Mais tarde, reconciliou-se com o desafeto.
Instantes antes da entrada
de Andres Sanchez no palco
-os atletas já haviam passado por lá-, Neto pediu à torcida. "Ajoelha todo mundo,
vem aí o maior presidente da
história do Corinthians."
Entre uma e outra frase polêmica do ex-camisa 10, a
noite teve shows de artistas
corintianos e presença de ex-
-atletas e do atual elenco.
Um carro de reportagem
da Rede TV! foi apedrejado, e
objetos pessoais de profissionais da emissora foram roubados. Só houve prisões por
porte de entorpecentes.
Hoje haverá carreata do
centro até o Parque São Jorge
e abraço coletivo no clube.
Texto Anterior: Juvenal mantém-se de braços cruzados Próximo Texto: Frases Índice
|