DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo sem a liberação para o início das obras, o Palmeiras acertou ontem a comercialização de sua futura arena, que nem começou a sair do papel.
Pelo acordo, a WTorre, que irá construir o estádio, cederá para a empresa Traffic o direito de venda de propriedades, como camarotes, cadeiras cativas, restaurantes e lojas.
Também entra na cessão à Traffic a venda dos "naming rights" -o direito de dar nome ao futuro estádio palmeirense, que será erguido no mesmo local do Parque Antarctica.
Na prática, é como se a Traffic fosse uma "corretora" a serviço da WTorre: vai buscar interessados nos espaços, em troca de uma porcentagem .
O problema é que ainda existem entraves para o início das obras. De acordo com Walter Torre, presidente da empresa, faltam quatro das 86 aprovações necessárias, sendo uma da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo).
"Essa exigência da CET não tem data de quando será liberada, por isso não vamos cravar quando começarão das obras", disse o diretor de planejamento do Palmeiras, José Cyrillo Jr. "A expectativa é a de que se inicie em janeiro de 2010", emendou o cartola.



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