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COI apóia limitação de estrangeiros nos clubes
Comitê engrossa lobby da Fifa por regra do 6+5
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do COI (Comitê
Olímpico Internacional), Jacques Rogge, resolveu unir forças com a Fifa na defesa de uma
limitação do número de estrangeiros nos times de futebol.
A proposta é a chamada regra
6+5, no qual cada equipe poderia pôr em campo no máximo
cinco estrangeiros, tendo a
maioria de seis atletas locais.
"Se o Sepp Blatter [presidente da Fifa] diz que está batendo
a cabeça na parede [para aprovar a regra], então eu digo que
ele não está sozinho. Nós estamos juntos com ele", afirmou.
"Apóio plenamente a regra
do 6+5. E não é somente o COI,
e sim todas as federações internacionais. O mundo do esporte
é a favor disso", acrescentou.
Outras entidades esportivas,
como rúgbi, basquete e handebol, também são favoráveis à
introdução de cotas de estrangeiros, mas enfrentam resistência da União Européia.
A UE advertiu que todo país
que introduzir a regra do 6+5
em suas ligas nacionais irá enfrentar ações legais da Corte
Européia de Justiça, a mais alta
instância do velho continente.
Não há limite para estrangeiros desde que o belga Jean-Marc Bosman, um jogador obscuro, obteve autorização na
Corte Européia para se transferir do Liège para o Dunkerque,
da França. A chamada Lei Bosman criou jurisprudência, derrubando a limitação de estrangeiros nos clubes de futebol.
Desde então há reação para
tentar derrubar essa liberação.
Com o apoio de Rogge, Blatter espera convencer os ministros dos Esportes dos 27 países-membros da UE para a mudança. O caso será reavaliado pela
União Européia neste mês.
Com agências internacionais
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