São Paulo, quinta-feira, 01 de dezembro de 2005

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PAINEL FC

Estrela
Segundo a CBF, Nike e Corinthians confirmaram a presença de Carlos Tevez na festa de premiação de melhores do Brasileiro, na segunda-feira. Antes, o jogador disse que estaria viajando. Não há certeza sobre sua participação no jogo da seleção da competição com o campeão.

Cada um na sua
O elenco do Corinthians mantém distância da diretoria do clube na reta final do Brasileiro. Nos últimos dois jogos, nenhum dirigente pôde entrar no ônibus que levou os atletas ao estádio. Contra a Ponte Preta foram 36 jogadores, alguns em pé, o técnico Antônio Lopes, um médico e três seguranças.

Carreata
Para atender ao pedido de Lopes, que quis levar todos os jogadores, o clube precisou alugar um ônibus só para o restante da comissão técnica e dos cartolas.

Outra mala?
A diretoria do Inter afirma que teve informações de que os corintianos ofereceram dinheiro ao Brasiliense para derrotar o clube gaúcho. Falara o mesmo contra o Paraná. O time do Distrito Federal nega. Vitório Píffero, vice do Inter, nega doping financeiro ao Goiás, mas não vê problema na mala preta.

Proposta indecente
Quando o Palmeiras pediu a mudança da data do jogo de domingo, para evitar a violência, a diretoria do Fluminense fez uma contraproposta: alterar o local do jogo. "Por que não jogamos em Campinas?", disse o presidente do clube carioca, Roberto Horcades, para quem a alteração na data descumpriria o regulamento e a lei.

Cortina
Ao comentar os vários protestos contra a arbitragem, o presidente do STJD, Luiz Zveiter, afirmou que os cartolas e técnicos tentam esconder as deficiências de seus times. Para ele, as punições têm de ser analisadas caso a caso. Deu a declaração às vésperas de julgar Emerson Leão, do Palmeiras, amanhã.

Calado
Zveiter mantém-se calado sobre seu julgamento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que já deu três votos por sua destituição do STJD. Afirmou que responderá aos adversários no fim do processo.

No escuro
Conselheiros de oposição do Atlético-MG dizem que a diretoria nunca mostrou os 101 contratos de empréstimos feitos pelo clube com bancos, principalmente BMG e Rural, revelados pela Folha. Segundo os opositores, as operações não passaram por aprovação no órgão. Agora, pedirão mais informações.

Na trilha do dinheiro
Os promotores mineiros pediram aos bancos informações sobre os negócios com o clube mineiro. Querem saber quais empréstimos foram pagos e o tamanho da dívida bancária do Atlético-MG. O Ministério Público, que estuda ações cíveis e criminais, analisa a dependência do clube do presidente Ricardo Guimarães, dono do BMG.

Defesa
Por meio da assessoria, a diretoria do Atlético-MG, que promete ajudar os promotores, afirmou que os empréstimos foram lícitos e registrados no balanço. E as contas sofreram auditorias.

Água benta
O São Paulo criará um batismo esportivo para filhos de torcedores. A idéia é que os pais levem suas crianças para cerimônias no Morumbi, em que será tocado o hino do clube e mostrada um pouco de sua história.

Generosos
O assalto à casa do levantador Ricardinho mudou as regras de premiação da seleção de vôlei. Contrariando o costume, os jogadores abriram mão de dividir os US$ 20 mil a que ele teve direito como melhor da posição na Copa dos Campeões.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do técnico de Portugal, Luiz Felipe Scolari, sobre o ranking da Fifa:
- Não dá para entender. Quanto mais você ganha, mais você desce.

CONTRA-ATAQUE

Escorregão e risadas

Em sua palestra em evento sobre futebol no Rio, Luiz Felipe Scolari passou por dois apertos.
Primeiro, o técnico de Portugal cometeu um deslize ao ser indagado sobre o que fará após a Copa do Mundo.
-Não tenho projeto, disse.
Ao perceber que isso significava que largaria seu emprego, corrigiu-se e afirmou que poderia seguir com o time português, dependendo dos resultados.
Mas o que mais incomodou Scolari foram os barulhos de risadas durante sua palestra. Assessores do treinador e repórteres tentavam identificar se alguém ria do discurso dele.
Até que perceberam que as gargalhadas vinham de uma câmera de TV. É que o aparelho do cinegrafista reproduzia o som de um programa da emissora que estava passando ao vivo naquele momento.


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