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Impasse bizarro fecha acesso para o público
DA SUCURSAL DO RIO
Uma situação bizarra ameaça prejudicar o fluxo de público
no Engenhão: a rampa de acesso do lado leste -o maior em
comprimento, junto com o oeste- não tem ligação direta à rua
pela qual os torcedores deveriam chegar a ela.
Entre a rampa de entrada e a
rua Doutor Padilha existe uma
escola técnica estadual e seu
campo de futebol.
Os projetistas do Engenhão
imaginavam que o campo seria
facilmente desapropriado para
abrir caminho ao estádio. Porém há três anos a Prefeitura do
Rio tenta sem sucesso que o colégio deixe o local.
A Escola Técnica Silva Freire
fica localizada em terrenos de
propriedade da Rede Ferroviária Federal e da Central (empresa do Estado que opera linhas não-privatizadas).
""Não podíamos supor que o
estádio olímpico do Rio de Janeiro ficasse parado num campo de pelada de uma escola.
Acredito que o entendimento
ocorrerá", disse Carlos Porto,
um dos quatro arquitetos que
projetaram o estádio.
O projeto contava que a área
ocupada pela escola seria cedida pelo Estado.
O secretário municipal de
Obras, Eider Dantas, disse esperar que a prefeitura entre em
acordo com a Rede e a Central
até o fim do ano: ""Dei um ultimato. O prazo para resolver é
20 de dezembro. Se não, vou
pôr a boca no trombone. Vou
dizer que o Pan está em risco".
A Central disse que aceita a
transferência da escola, mas
que a prefeitura não prosseguiu
as negociações.0
(MM E SR)
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