São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2006

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Impasse bizarro fecha acesso para o público

DA SUCURSAL DO RIO

Uma situação bizarra ameaça prejudicar o fluxo de público no Engenhão: a rampa de acesso do lado leste -o maior em comprimento, junto com o oeste- não tem ligação direta à rua pela qual os torcedores deveriam chegar a ela.
Entre a rampa de entrada e a rua Doutor Padilha existe uma escola técnica estadual e seu campo de futebol.
Os projetistas do Engenhão imaginavam que o campo seria facilmente desapropriado para abrir caminho ao estádio. Porém há três anos a Prefeitura do Rio tenta sem sucesso que o colégio deixe o local.
A Escola Técnica Silva Freire fica localizada em terrenos de propriedade da Rede Ferroviária Federal e da Central (empresa do Estado que opera linhas não-privatizadas).
""Não podíamos supor que o estádio olímpico do Rio de Janeiro ficasse parado num campo de pelada de uma escola. Acredito que o entendimento ocorrerá", disse Carlos Porto, um dos quatro arquitetos que projetaram o estádio.
O projeto contava que a área ocupada pela escola seria cedida pelo Estado.
O secretário municipal de Obras, Eider Dantas, disse esperar que a prefeitura entre em acordo com a Rede e a Central até o fim do ano: ""Dei um ultimato. O prazo para resolver é 20 de dezembro. Se não, vou pôr a boca no trombone. Vou dizer que o Pan está em risco".
A Central disse que aceita a transferência da escola, mas que a prefeitura não prosseguiu as negociações.0 (MM E SR)


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