São Paulo, quarta-feira, 02 de janeiro de 2008

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Projeção para Cuba é afetada por boicote

DA REPORTAGEM LOCAL

Tradicionais rivais das Américas no âmbito esportivo, Brasil e Cuba contam com projeções díspares em relação ao Jogos de Pequim neste ano.
Enquanto o Brasil ocupa o 12º lugar na projeção do quadro de medalhas, Cuba aparece apenas em 18º, contabilizando 5 ouros, 8 pratas e 5 bronzes. Em Atenas-2004, os cubanos ficaram na 11ª colocação (9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes).
A queda ocorre porque Cuba boicotou o último Mundial de boxe, realizado em Chicago, em outubro. A motivação não declarada era, uma vez mais, evitar deserções. Meses antes, em julho, durante o Pan do Rio, Cuba registrou quatro fugas, volta às pressas de parte da delegação e duas estrelas do esporte afastadas dos ringues.
Um tiro no pé em termos olímpicos, já que, em 2004, os pugilistas cubanos arrebataram 5 ouros, 2 pratas e 1 bronze, nada menos que 30% dos pódios do país em Atenas.
Para se ter uma idéia do efeito desse boicote, basta comparar o número de atletas de Cuba e do Brasil já classificados para Pequim. Enquanto a delegação brasileira já assegurou 144 vagas, os cubanos contam, até o momento, com apenas 75.
Durante o Pan, Cuba, apesar dos percalços e da evolução do rival, manteve o posto de segunda potência das Américas, somando 59 ouros contra 52 do Brasil -já descontadas as duas medalhas retiradas da nadadora Rebeca Gusmão. (ALF E MB)


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