|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Projeção para Cuba é afetada por boicote
DA REPORTAGEM LOCAL
Tradicionais rivais das Américas no âmbito esportivo, Brasil e Cuba contam com projeções díspares em relação ao Jogos de Pequim neste ano.
Enquanto o Brasil ocupa o
12º lugar na projeção do quadro
de medalhas, Cuba aparece
apenas em 18º, contabilizando
5 ouros, 8 pratas e 5 bronzes.
Em Atenas-2004, os cubanos
ficaram na 11ª colocação (9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes).
A queda ocorre porque Cuba
boicotou o último Mundial de
boxe, realizado em Chicago, em
outubro. A motivação não declarada era, uma vez mais, evitar deserções. Meses antes, em
julho, durante o Pan do Rio,
Cuba registrou quatro fugas,
volta às pressas de parte da delegação e duas estrelas do esporte afastadas dos ringues.
Um tiro no pé em termos
olímpicos, já que, em 2004, os
pugilistas cubanos arrebataram 5 ouros, 2 pratas e 1 bronze, nada menos que 30% dos
pódios do país em Atenas.
Para se ter uma idéia do efeito desse boicote, basta comparar o número de atletas de Cuba
e do Brasil já classificados para
Pequim. Enquanto a delegação
brasileira já assegurou 144 vagas, os cubanos contam, até o
momento, com apenas 75.
Durante o Pan, Cuba, apesar
dos percalços e da evolução do
rival, manteve o posto de segunda potência das Américas,
somando 59 ouros contra 52 do
Brasil -já descontadas as duas
medalhas retiradas da nadadora Rebeca Gusmão.
(ALF E MB)
Texto Anterior: Contra China, EUA buscam diversidade Próximo Texto: Queda: Com péssimo desempenho no judô, Japão ficaria fora do top 10 Índice
|