Na surdina

A Copa América já provoca disputa velada na seleção. Jogadores mais jovens querem tratamento igual para todos. Se um for dispensado, os outros devem ter o direito de jogar só se quiserem. Porém, há quem defenda que Dunga leve em conta os resultados dos clubes. Quem for mais longe em torneios europeus merece descanso. Alguns dos mais experientes dizem estar cansados de sacrificar suas folgas. E que a competição tem pouco prestígio. Com receio da reação de Dunga, ainda não fizeram as reivindicações a ele.

Desprezo. Empresários de jogadores do Palmeiras que conseguem no máximo vaga no banco, de vez em quando, reclamam do tratamento dado pela diretoria a seus clientes. Afirmam que o atraso nos direitos de imagem deles é maior que o dos titulares.

Sufoco. Ações do Palmeiras para arrecadar dinheiro, como a venda de parte dos direitos dos atletas, não cobrirão nem metade do déficit de quase R$ 40 milhões. A análise é de opositores, segundo dados exibidos pela diretoria.

Causa própria. Conselheiro santista, o deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) apresenta hoje projeto de lei que inclui no calendário turístico de SP a festa de fundação do Santos. No projeto, cita até o Barcelona.

Acordo coletivo. Após contato individual com os clubes, executivo da Record irá hoje à da Federação Mineira entregar proposta oficial de R$ 15 milhões pelo Estadual.

Sabão em pó. Na lavagem de roupa suja que fez com a diretoria do Corinthians, na sexta, Leão ouviu de Alberto Dualib que errou ao pôr três zagueiros contra o Barueri, em casa. E que os cartolas não gostam de Gustavo, um de seus protegidos.

Encardido. A declaração de Leão após empatar com o Sertãozinho estremeceu mais sua relação com a diretoria. Cartolas não gostaram de ouvi-lo dizer que não foi consultado sobre a saída de Amoroso. E contestam essa versão.

Tolerância zero. Vice-presidentes e conselheiros corintianos pedem a queda de Leão já. A idéia é bem-aceita.

Pinóquio. Em meio à crise do Corinthians, conselheiros do clube não deixaram passar em branco o 1º de abril. Pregaram peças em jornalistas anunciando incêndio na casa de Alberto Dualib e até um infarto do vice Nesi Curi.

Freio. A Caixa Econômica Federal foi conservadora ao calcular arrecadação de R$ 500 milhões/ano com a Timemania. O botafoguense Bebeto de Freitas ouviu a análise de representantes do banco. E vislumbra receita maior.

Dividida

"O Alberto Dualib acredita no Renato Duprat como eu acredito em São Jorge"