DA REPORTAGEM LOCAL

Ex-seleção brasileira e Juventus de Turim, Athirson, 32, diz que reencontrou seu futebol na Lusa e que nunca viu um grupo tão bom para trabalhar. "Pensei em parar de jogar porque não encontrava mais alegria na profissão", relatou ele, que começou a carreira no Flamengo. As boas atuações do lateral e a boa campanha do time pegaram até a diretoria do clube do Canindé de surpresa. O vínculo do atleta com a instituição terminava exatamente após a primeira fase do Paulista-2009, numa demonstração de que nem os cartolas acreditavam na classificação à fase final. Às pressas, o contrato foi prorrogado, para ele jogar a fase final. Depois, o Sport pode tirá- -lo do Canindé para a disputa de uma competição ainda mais nobre: a Taça Libertadores da América. (RV)

 

FOLHA - Você viveu um longo período sem jogar bem. Por quê?
ATHIRSON - Na Europa, eu fiz muito bem o meu trabalho, mas as pessoas não viram. Quando eu voltei para o Brasil, eu não tinha alegria para trabalhar, não sei o que estava acontecendo. Na Lusa, felizmente eu reencontrei isso.

FOLHA - Você pensou em parar?
ATHIRSON - Realmente achei que ia parar no Brasiliense, mas recebi a proposta da Portuguesa e aceitei. Era um risco, mas Deus me provou que eu tinha condições.

FOLHA - O episódio do doping em 2000 prejudicou seu futebol?
ATHIRSON - Foi provado que não fiz nada. Fui absolvido, mas fica uma ferida. Eu estava num período muito bom e aconteceu tudo aquilo.

FOLHA - O Sport procurou você?
ATHIRSON - Eles fizeram um contato e estão esperando para ver o que acontece na Libertadores [se chegam às oitavas de final]. Mas não foi por isso que não acertei a rescisão com a Portuguesa, faltam detalhes. Estou pensando nas finais do Paulista. Depois, conversamos.


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