São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

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Chuva adia prova depois de 14 voltas

INDY
Pelo segundo ano seguido, etapa brasileira sofre problemas


CAROLINA ARAÚJO
SANDRO MACEDO
TATIANA CUNHA
DE SÃO PAULO

O céu azul na manhã de ontem em São Paulo dava a impressão de que neste ano a etapa brasileira da Indy aconteceria sem percalços.
Mas a chuva, que já havia causado transtornos na prova do ano passado, começou momentos antes da largada. E, após duas interrupções, mais de três horas e meia de incertezas e apenas 14 voltas completadas, a corrida foi adiada para hoje, às 9h.
Para a decepção dos torcedores que foram ao circuito do Anhembi acompanhar a quarta etapa da Indy em 2011, porém, dos 40 minutos de carros na pista, apenas quatro foram efetivamente de corrida, já que somente três das 14 voltas foram realizadas sob bandeira verde.
Com o asfalto bastante molhado, os carros deram três voltas atrás do pace car antes que fosse dada a largada. A bandeira verde, no entanto, durou pouco, já que um acidente com Hélio Castro Neves, Danica Patrick e Simona de Silvestro forçou a primeira bandeira amarela.
A relargada aconteceu sete voltas depois, mas a forte chuva forçou a interrupção da prova após dois giros.
Os carros voltaram para as garagens enquanto funcionários da prefeitura tentavam, em vão, secar a pista equipados com rodos.
Pouco mais de uma hora e meia depois, nova tentativa. Outra vez atrás do pace car, os carros deram cinco voltas e voltaram aos pits, já que a visibilidade era limitada. Minutos mais tarde a direção anunciou o adiamento.
Pelo regulamento, as posições de largada serão as mesmas de quando a corrida foi paralisada, com Will Power em primeiro e Ryan Briscoe em segundo. A corrida acaba quando forem completadas as 61 voltas restantes ou for atingido o limite de suas horas -já foram 40 minutos.
"Estamos desapontados por não termos completado a prova, mas realmente era uma questão de segurança dos pilotos", explicou Brian Barnhart, presidente de operações da Indy. "A visibilidade era próxima de zero e não havia a menor condição de darmos continuidade."
Os pilotos aprovaram. "Parecia um oceano. Havia muita água e poças. O carro aquaplanava em segunda", afirmou Bia Figueiredo.
"A reta de trás estava impraticável, e não enxergávamos nada", disse Marco Andretti, que larga em sexto.
Por causa dos problemas na pista no ano passado, que forçaram o adiamento da classificação do sábado para o domingo, a Prefeitura de São Paulo gastou R$ 11,5 milhões em obras de recapeamento e drenagem em 2011.


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